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Quantos Watts tem um ar-condicionado de 9000 BTUs? Entenda o consumo

Um ar-condicionado de 9.000 BTUs promete ser ideal para espaços menores, além de chamar atenção pelo preço mais chamativo em relação aos modelos maiores. Como o aparelho é muito popular, é importante que os consumidores saibam mais sobre sua potência — geralmente medida em Watts (W). Isso ajuda a entender a capacidade de refrigeração do dispositivo, além de estimar o consumo elétrico mensal.

Com uma ideia mais clara do consumo, e entendendo o que você pode fazer para atenuá-lo, é possível controlar a despesa e ter uma noção prévia de quanto o combate ao calorão vai pesar no seu orçamento. Nesse sentido, algo importante para ficar atento é a presença do Selo Procel ou da tecnologia inverter, elementos que podem ajudar na economia de luz. A seguir, veja mais detalhes sobre os gastos e economia de um ar-condicionado 9.000 BTUs.

 Divulgação/Consul Modelos de 9.000 BTUs tendem a ter potência de até 850 Watts — Foto: Divulgação/Consul

Veja os tópicos que serão abordados na matéria:

  1. O que são Watts?
  2. O que são BTUs?
  3. Quantos Watts um ar-condicionado de 9.000 BTUs tem em média?
  4. Como calcular o consumo de energia (kWh/mês)?
  5. Importância do Selo Procel
  6. Dicas para economizar energia

Watts (W) é uma unidade de medida de potência usada para medir a taxa de transferência de energia ou a quantidade de trabalho realizado por unidade de tempo. No caso do ar-condicionado, os Watts podem traçar uma estimativa de consumo elétrico por mês. Em geral, quanto mais Watts o aparelho tiver, mais potente ele é, e maior será o consumo elétrico.

Um exemplo fácil para traduzir esses conceitos é o seguinte: digamos que o aparelho de ar-condicionado seja especificado pelo fabricante como de 1.000 Watts. Se você deixar esse aparelho ligado trabalhando a 100% das suas capacidades por 1 hora, você terá gasto 1 quilowatt (kW) em 1 hora — ou 1 kWh.

Essa noção é importante porque a companhia de energia elétrica efetuará a cobrança pelo consumo aferido ao longo do tempo. Além disso, é normal usar a unidade quilowatts no cálculo porque os números ficam menores. Para não confundir, você pode lembrar da regra de metros e quilômetros: 1.000 metros (m) equivalem a 1 quilômetro (km), da mesma forma que 1.000 Watts (W) equivalem a 1 quilowatt (kW).

BTU também é uma unidade de medida de energia, geralmente usada para indicar a quantidade de calor necessária para alterar a temperatura de um ambiente. Para ser mais exato, 1 BTU equivale ao necessário para aumentar em 1 grau Fahrenheit a temperatura de 1 libra de água.

No caso de um ar-condicionado, a medida em BTUs informada pelo fabricante determina a quantidade de calor que o sistema consegue remover em uma hora. Um aparelho de 12.000 BTUs, por exemplo, dá conta de remover o calor de uma área de aproximadamente 20 m². Já um modelo de 9.000 BTUs é mais indicado para espaços menores, de até 15 m².

É bem fácil cair numa armadilha de achar que "quanto mais BTUs, melhor". Na verdade, é recomendado que você observe as dimensões do cômodo e o nível de calor que ele tende a acumular. Muitos BTUs para pouco volume — ou o contrário — vai fazer com que o aparelho opere fora das margens para as quais foi planejado e de forma ineficiente, algo que aumenta o gasto na sua conta de luz.

Enquanto os Watts medem a potência do sistema todo, os BTUs medem a capacidade de refrigeração e aquecimento do sistema. As duas coisas estão em alguma medida ligadas, porém são diferentes na realidade.

 Divulgação/Eletrolux BTUs indicam a capacidade de refrigeração do ambiente: mais BTUs, maior o volume de ar recomendado — Foto: Divulgação/Eletrolux

3. Quantos Watts um ar-condicionado de 9.000 BTUs tem em média?

Em média, aparelhos de ar-condicionado de 9.000 BTUs terão potência estimada numa faixa de 700 a 850 W. O valor mais baixo em watts indica um aparelho que pode ser mais eficiente e econômico, algo que você pode levar em conta na hora da compra. Essas informações constam na ficha técnica do produto e também nas etiquetas do selo Procel.

Um exemplo de ar não inverter de 9.000 BTUs é o Consul Bem Estar CBV09CBBNA, que atinge 821 Watts. Outro exemplo é o LG Dual Inverter Voice que, na versão de 9.000 BTUs, chega a 815 Watts, mas deve consumir menos graças à sua tecnologia inverter.

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4. Como calcular o consumo de energia (kWh/mês)?

O modelo da LG que mencionamos anteriormente tem potência de 815 Watts. Se nós deixarmos o ar-condicionado ligado 8 horas por dia, teremos gasto 6.520 Watts num único dia — ou 6,52 quilowatts-hora por dia (kWh/dia). No mês, esses 6,52 são acumulados em 30 dias, resultando num total de 195,6 kWh/mês.

O valor da tarifa da energia elétrica pode variar de região para região, mas vamos assumir um valor de R$ 0,30 por quilowatt. No nosso exemplo, o LG gerou um gasto mensal de R$ 58,68, e é isso que você pagaria, caso usasse o aparelho 8 horas por dia no mês de 30 dias.

Nosso exemplo é uma estimativa que pode não ser 100% adequada à sua realidade: o inverter, como no caso do ar-condicionado da LG, vai oscilar o funcionamento conforme a necessidade. Então, quando o aparelho atingir a temperatura desejada, vai desligar o compressor por um tempo, o que diminui o consumo e o custo — a depender de condições de clima e ambiente de instalação.

Também é possível que a nossa estimativa esteja barata demais para a sua realidade, já que muitos usam o aparelho por mais de 8 horas por dia. Outros fatores ainda impactam a conta, como quantidade de pessoas no ambiente, nível de calor residual, incidência direta de sol nas paredes, qualidade do isolamento térmico do cômodo, assim como a presença de dispositivos eletroeletrônicos em uso, por exemplo, são fatores que podem afetar bastante a conta.

5. Importância do Selo Procel

O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) é uma iniciativa para encorajar e informar consumidores a respeito de produtos que são mais eficientes no consumo de energia elétrica. Equipamentos com classificação A são mais econômicos e devem funcionar gastando menos energia elétrica do que produtos equivalentes com outras classificações (que podem variar de A a E).

Os dados que permitem atribuir uma classificação ou outra ao produto são aferidos a partir de testes realizados pelo Inmetro, o Instituto Brasileiro de Pesos e Medidas. Além de indicar o nível de eficiência energética, o selo também sinaliza produtos que introduzem um impacto menor no meio-ambiente, uma vez que a energia que consumimos nem sempre é obtida de forma sustentável.

 Luana Carmelina/Techtudo Modelos com classificação A são mais eficientes — Foto: Luana Carmelina/Techtudo

6. Dicas para economizar energia

É verdade que ar-condicionado gasta bastante energia. Mas também é verdade que você pode diminuir o consumo tomando algumas medidas simples. Evitar usar o aparelho com janelas e portas abertas é um bom exemplo, assim como deixar desligado da tomada os equipamentos eletrônicos que não estão em uso. Isso diminui o calor gerado por eles no ambiente, bem como o consumo elétrico. Também é importante, se possível, garantir que o isolamento térmico do seu espaço é adequado para diminuir o calor absorvido.

Além disso, o ideal é investir em ar-condicionado inverter, pois, como controlam a temperatura de forma independente, eles acabam muito mais econômicos. Esses aparelhos efetivamente desligam sozinhos quando o cômodo atinge a temperatura desejada e acionam o compressor apenas quando necessário.

Outra medida relevante relacionada ao ar-condicionado é manter saídas de ar internas e externas desobstruídas e com fluxo desimpedido. Instalações incorretas, em espaços que dificultam a circulação do ar, tendem a exigir operação em regime de alto consumo para que o aparelho dê conta de atingir a temperatura que você deseja. Você também pode tirar proveito de hábitos racionais de consumo: use o timer e marque um horário para o aparelho desligar quando a temperatura estiver no nível desejado.

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 ventilador ou ar-condicionado?

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