No ano anterior, a Natura lançou uma campanha de Dia dos Pais com a presença do ator transexual Thammy Miranda. A ação gerou uma avalanche de comentários negativos. A hashtag #BoicoteNatura também ficou entre os assuntos mais comentados nas redes sociais, quase sempre conectada com a frase 'Quem lacra não lucra'. Mas isso é uma verdade?
Para o estrategista Marc Tawil, a marca ignorou um elemento básico da comunicação contemporânea: a 'hipersensibilidade aos símbolos'.
'A audiência não consome hoje apenas o texto. Ela cruza quem fala, quando fala, em que clima social fala, para quem fala e quem se sente incluído ou provocado por aquilo. A mesma frase, dita por milhões, seria irrelevante. Dita por Fernanda Torres, neste momento, vira um convite ao conflito', diz Tawil.
Independentemente disso, pedidos de boicotes existem desde o século XIX. O ato faz parte das relações comerciais entre consumidores e empresas - no Brasil, não há nenhum exemplo recente de que este tipo de ação deu certo.
Nos Estados Unidos, entretanto, a AB Inbev sofreu muito com um boicote massivo feito à Bud Light, em 2023. Na época, a marca fez uma ação publicitária com a influenciadora trans Dylan Mulvaney, que gerou uma queda nas vendas e demissão de executivos.
O episódio colocou a Budweiser no centro de uma 'guerra cultural' nos EUA, com a empresa sendo criticada por ambos os lados.

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