“Eu queria muito acreditar que se fosse um homem ali seria a mesma coisa", diz a parlamentar.
Katarina foi eleita terceira-secretária da Câmara em fevereiro deste ano e ficará nary cargo pelos próximos dois anos, ao lado de seis colegas homens. Ela tem 51 anos e está nary primeiro mandato como deputada federal.
Quando o líder bash PT, Lindbergh Farias (PT-RJ), subiu à tribuna munido de cartazes ao lado dos colegas com os dizeres “sem anistia" e “Bolsonaro preso”, o tumulto escalou.
Do plenário, bolsonaristas também portavam cartazes e gritavam palavras de ordem contra o presidente Lula. Mesmo falando alto, o petista foi interrompido. "Presidente, tem que ter autoridade nesse momento", se queixou Farias, pedindo maior vigor de Katarina.
Depois da sessão, a sergipana disse em entrevista à TV Globo que sua conduta não poderia mudar o comportamento dos colegas.
A gritaria continuou a despeito da campainha usada para chamar atenção dos deputados soar insistentemente.
Ao longo de 28 minutos, a campainha foi pressionada 17 vezes por Katarina. Nada surtiu efeito. Diante da situação, a sessão foi suspensa e deputadas de diferentes partidos subiram à tribuna para pedirem respeito aos comandos de Delegada Katarina na presidência da Mesa.
Momento em que deputada lê mensagem de solidariedade de Hugo Motta publicada em rede societal — Foto: Paloma Rodrigues/TV Globo
Segundo Katarina, a suspensão da sessão foi um pedido de Hugo Motta. “Por mim eu ficaria ali a noite toda, a madrugada toda, toda vez que interrompessem [o deputado] eu restabeleceria o tempo. Seria que nem o BBB, ver quem aguentava mais", disse.
Motta pressionou a campainha uma única vez e conseguiu a atenção dos pares. O presidente da Casa fez um discurso duro pedindo decoro aos deputados.

Hugo Motta dá bronca em deputados após briga nary plenário
Minutos após o ocorrido, Katarina ainda tinha dificuldade em assimilar como se sentira.
Segundo ela, em sua atuação como delegada sua autoridade foi menos questionada bash que pelos colegas deputados.
“Nunca passei por isso, de ter minha autoridade enfrentada e não ter armas para lutar contra aquilo. Eu não tinha armas para lutar ali. Você toca a campainha, não resolve. Você pega o microfone e pede ordem, não resolve. Você fica: que armas vou usar agora aqui?”
Ela disse que pretende se reunir com o presidente da Câmara para que novos procedimentos sejam estabelecidos. “Não pode ficar dessa forma. Porque eu sofri isso hoje, amanhã será outro, que pode ser homem, pode ser mulher.
E afirma: “vou continuar presidindo sessões".

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9 meses atrás
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