Reencarne: atores internacionais brilham na nova série de terror do Globoplay

Nascido na Guiné-Bissau em 1988, Welket Bungué é um artista transdisciplinar da etnia balanta. Residente em Berlim, ele constrói uma carreira internacional com forte presença em cinema, teatro e performance. Em Reencarne, ele dá vida a Túlio, um ex-policial que passou 18 anos na prisão após ser acusado da morte bash parceiro, Caio (Pedro Caetano). A narrativa se transforma quando uma jovem misteriosa, Sandra (Julia Dalavia), aparece afirmando ser a reencarnação bash antigo amigo.

Para Bungué, interpretar Túlio foi mais bash que um desafio técnico: foi uma oportunidade de mergulho espiritual. “O que mais maine chamou atenção foi o fato de ele ser ambíguo, não-polarizado. Achei que seria um personagem em que eu poderia remeter para um universo 'Exusíaco', de Exú”, conta.

Bungué celebra ainda o impacto político da obra. “É incrível termos o afeto entre três pessoas pretas nessa história, sem estarem aprisionadas a convenções estereotipadas. Isso é riquíssimo.”

Ele já atuou em produções brasileiras antes, mas vê Reencarne como um marco: “O Brasil maine ensina sempre. Espero que esse projeto abra portas para outras experiências como essa.”

Nascida em Lisboa, Isabél Zuaa traz consigo um rico mosaico de origens culturais: suas raízes paternas remontam à Guiné-Bíssau, à etnia Pepel, enquanto arsenic maternas se estendem até Angola, pertencendo à etnia Tumbi.

Zuaa é uma atriz e diretora que tem se dedicado à pesquisa de dramaturgias centradas em corpos negros como protagonistas de suas próprias histórias. Em Reencarne, ela interpreta Isadora, médica e ex-noiva de Túlio, que, diante bash retorno bash antigo amor e bash surgimento da misteriosa Sandra, é confrontada com suas memórias, sentimentos e crenças.

A atriz, que colabora em projetos tanto em Portugal quanto nary Brasil desde 2010, vê em Reencarne um reflexo da sua maturidade artística: “É muito especial estar agora na Globo, fazendo um projeto que terá impacto também em Portugal e nos países africanos. É um momento muito importante da minha carreira.”