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Por Adrielly Araújo, especial para o JCO deputado federal Rui Falcão (PT-SP), candidato à presidência nacional do Partido dos Trabalhadores, compartilhou durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira, em Porto Alegre, reflexões sobre os rumos do partido, defendeu mudanças estruturais e comentou propostas voltadas à comunicação, economia e participação popular.Com longa trajetória no partido e na política nacional, Rui Falcão explicou que sua candidatura surgiu a partir de um movimento coletivo dentro do próprio PT. Segundo ele, a decisão foi motivada por inquietações internas sobre estratégias recentes e pela necessidade de fortalecer a ligação do partido com suas bases. “Essa candidatura não é individual. Surgiu a partir de diálogos com militantes, deputados e deputadas que sentem que é hora de realinhar prioridades e retomar a confiança das classes trabalhadoras que sempre estiveram ao nosso lado”, disse.Ao ser perguntado sobre como o PT poderia contribuir no enfrentamento à desinformação e fake news, Falcão destacou a importância da regulamentação dos artigos 220 e 222 da Constituição, que tratam da liberdade de imprensa e da proibição de monopólios. Mencionou ainda a necessidade de discutir a taxação das big techs e o fortalecimento da soberania digital. Já sobre o papel dos comunicadores populares e possíveis apoios do partido a esses profissionais, o candidato reiterou seu compromisso com a democratização da comunicação, sem, no entanto, detalhar medidas específicas nesse sentido.A proposta de um plebiscito popular no dia 7 de setembro foi apontada como uma das prioridades de sua plataforma. “Mais do que um evento, sua preparação já gera um debate político importante sobre problemas reais do país”, comentou. Além disso, Falcão propôs acelerar a reforma agrária e rever o arcabouço fiscal como caminhos para promover justiça social e reativar obras paradas em diversas regiões.Quando questionado sobre o incentivo ao empreendedorismo e à indústria nacional, o deputado mencionou iniciativas em curso lideradas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, como o projeto Nova Indústria Brasil. Destacou também que os empregos mais qualificados estão na indústria e defendeu um novo modelo econômico mais sustentável. Em relação à recente declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre facilitar a entrada de data centers de grandes empresas de tecnologia no país, Falcão ponderou que é necessário estudar com mais profundidade as condições brasileiras de energia e água, além das contrapartidas propostas. Demonstrou cautela, observando que ainda não conhece os detalhes do projeto para emitir uma opinião mais definitiva.A exploração de petróleo na Foz do Amazonas também foi tema da coletiva. Rui Falcão sugeriu que questões dessa magnitude devem ser debatidas amplamente com a sociedade, por meio de instrumentos como plebiscitos. Perguntado sobre a disposição do governo federal em acolher esse tipo de proposta, preferiu não responder diretamente, mas reforçou a importância de o governo ouvir mais, com participação ampla da sociedade e das bases militantes.Por fim, Falcão afirmou que, se eleito presidente do PT, não concorrerá à reeleição como deputado federal, repetindo a decisão que tomou em 2014. “Nossa missão agora é fortalecer o partido, recuperar a confiança das bases e contribuir com a construção de um projeto popular que dialogue diretamente com os anseios da população. O desafio é grande, mas estou disposto a enfrentá-lo com serenidade e escuta”, concluiu.
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Por Adrielly Araújo, especial para o JC
O deputado federal Rui Falcão (PT-SP), candidato à presidência nacional do Partido dos Trabalhadores, compartilhou durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira, em Porto Alegre, reflexões sobre os rumos do partido, defendeu mudanças estruturais e comentou propostas voltadas à comunicação, economia e participação popular.
Com longa trajetória no partido e na política nacional, Rui Falcão explicou que sua candidatura surgiu a partir de um movimento coletivo dentro do próprio PT. Segundo ele, a decisão foi motivada por inquietações internas sobre estratégias recentes e pela necessidade de fortalecer a ligação do partido com suas bases. “Essa candidatura não é individual. Surgiu a partir de diálogos com militantes, deputados e deputadas que sentem que é hora de realinhar prioridades e retomar a confiança das classes trabalhadoras que sempre estiveram ao nosso lado”, disse.
Ao ser perguntado sobre como o PT poderia contribuir no enfrentamento à desinformação e fake news, Falcão destacou a importância da regulamentação dos artigos 220 e 222 da Constituição, que tratam da liberdade de imprensa e da proibição de monopólios. Mencionou ainda a necessidade de discutir a taxação das big techs e o fortalecimento da soberania digital. Já sobre o papel dos comunicadores populares e possíveis apoios do partido a esses profissionais, o candidato reiterou seu compromisso com a democratização da comunicação, sem, no entanto, detalhar medidas específicas nesse sentido.
A proposta de um plebiscito popular no dia 7 de setembro foi apontada como uma das prioridades de sua plataforma. “Mais do que um evento, sua preparação já gera um debate político importante sobre problemas reais do país”, comentou. Além disso, Falcão propôs acelerar a reforma agrária e rever o arcabouço fiscal como caminhos para promover justiça social e reativar obras paradas em diversas regiões.
Quando questionado sobre o incentivo ao empreendedorismo e à indústria nacional, o deputado mencionou iniciativas em curso lideradas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, como o projeto Nova Indústria Brasil. Destacou também que os empregos mais qualificados estão na indústria e defendeu um novo modelo econômico mais sustentável. Em relação à recente declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre facilitar a entrada de data centers de grandes empresas de tecnologia no país, Falcão ponderou que é necessário estudar com mais profundidade as condições brasileiras de energia e água, além das contrapartidas propostas. Demonstrou cautela, observando que ainda não conhece os detalhes do projeto para emitir uma opinião mais definitiva.
A exploração de petróleo na Foz do Amazonas também foi tema da coletiva. Rui Falcão sugeriu que questões dessa magnitude devem ser debatidas amplamente com a sociedade, por meio de instrumentos como plebiscitos. Perguntado sobre a disposição do governo federal em acolher esse tipo de proposta, preferiu não responder diretamente, mas reforçou a importância de o governo ouvir mais, com participação ampla da sociedade e das bases militantes.
Por fim, Falcão afirmou que, se eleito presidente do PT, não concorrerá à reeleição como deputado federal, repetindo a decisão que tomou em 2014. “Nossa missão agora é fortalecer o partido, recuperar a confiança das bases e contribuir com a construção de um projeto popular que dialogue diretamente com os anseios da população. O desafio é grande, mas estou disposto a enfrentá-lo com serenidade e escuta”, concluiu.
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