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Saiba por que Elon Musk perdeu mais de R$ 240 bilhões nos últimos dias

As vendas de veículos da Tesla despencaram na Europa em janeiro de 2025 após suposto gesto do dono da montadora. Musk, durante a posse de Trump no último dia 20, fez um movimento considerado nazista. A maior redução foi na França. A venda de 1.141 unidades representou uma queda de 63%, de acordo com o Ministério da Transição Ecológica e da Coesão Territorial francês. Na Alemanha, as vendas caíram 59% em janeiro, enquanto as vendas de veículos elétricos como um todo subiram 54%.

Acompanhando esse movimento, as ações da Tesla na Nasdaq, a Bolsa eletrônica dos EUA, já têm queda de 6,34% no ano. Somente na última terça-feira (11), os papéis desvalorizaram 6,3% para US$ 328,50, o menor preço desde 15 de novembro.

A queda no preço dos ativos se intensificou depois do dia 29 de janeiro, quando a companhia divulgou seu balanço. No quarto trimestre de 2024, a Tesla teve lucro líquido de US$ 2,32 bilhões, 71% a menos que em relação ao menos que em outubro, novembro e dezembro de 2023. O resultado frustrou o mercado, que esperava US$ 2,62 bilhões em lucro líquido.

Parte dessa queda é explicada pelo avanço das montadoras chinesas de carros elétricos. Um dia antes da queda do dia 11, a chinesa BYD havia anunciado que quer integrar a Inteligência Artificial Deepseek ao software dos seus carros.

Os Teslas são bem mais caros que os chineses. Nenhum modelo da Tesla nos EUA custa menos que US$ 30 mil. O modelo mais barato da chinesa BYD nos EUA custa US$ 12 mil. Mesmo que haja uma tarifa de importação de 100%, a BYD ainda teria o veículo elétrico mais barato, por menos de US$ 25 mil.

Por isso, a Tesla adotou uma estratégia de financiamento barato para aumentar a demanda. Contudo, com as altas taxas de juros americanas, a operação fez o lucro operacional da Tesla cair 23% no quarto trimestre em relação a um ano antes, enquanto as despesas subiram 9%. "Teve uma política de descontos também que acabaram fazendo a receita da empresa cair 8%", diz William Castro Alves, economista e sócio da corretora digital Avenue.

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