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Sala 'da Nasa' e 4 bilhões de simulações: a tecnologia 'secreta' na F1

As simulações são mais úteis quando o assunto é a degradação de pneus. Quanto mais voltas um pneu tem, maior o seu desgaste. Com isso, os carros perdem a aderência e ficam menos sob controle, aumentando o tempo por volta — e deixando o piloto mais vulnerável as ultrapassagens dos adversários.

A ideia é prever o máximo possível a vida útil de um jogo de pneus, para evitar esse cenário.

"Estamos introduzindo nossas simulações de estratégia com todos os dados que temos sobre pneus e a interação deles com as zebras (na F1, a borracha se desgasta mais ao passar nelas). Vamos supor, se tivermos uma bandeira amarela na volta 3, como isso pode afetar o momento em que vamos para o pit stop? Podemos ficar mais tempo com aqueles pneus? O que outro time fará nessa situação? Com 20 carros na pista e 50 a 70 voltas, o número de trocas e variações é enorme, mas se algo acontecer, teremos uma simulação pra aquilo", explica Harington.

Desde 2021, quando a Red Bull virou parceira da Oracle, sua capacidade de simulações aumentou 25%. A empresa norte-americana é especializada em gerenciamento de bancos de dados.

Hoje, a equipe usa um sistema inspirado no que é utilizado pelo mercado financeiro para prever a performance de ações e cotas de mercado.

"Usamos o mesmo sistema que instituições bancárias para fazer previsões. Temos dados em tempo real, que vão da pista para nossa rede administradora, até a fábrica em Milton Keynes e também para a nossa nuvem da Oracle, onde vão ser montadas as simulações antes mesmo do final de semana. E depois dos nossos treinos livres, pegamos os dados vindo do carro."

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