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O novo montante de R$ 1.518 representa um acréscimo de R$ 106, o que equivale a uma alta de 7,5%, superando o índice de inflação do período. Ainda assim, o reajuste foi inferior ao previsto inicialmente, em função das medidas de corte de gastos aprovadas no final de 2024.
Anteriormente, o cálculo do salário mínimo era feito com base na variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) — que costuma ser mais vantajoso para os trabalhadores do que o IPCA, índice oficial de inflação — somada ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Com essa fórmula antiga, o valor do mínimo seria de R$ 1.525.
No entanto, a nova regra inclui um limite máximo de 2,5% para o aumento de despesas públicas. Assim, mesmo que o PIB registre alta de 3,2%, o reajuste será restrito ao teto estabelecido.
O salário mínimo afeta diretamente os valores pagos em aposentadorias, especialmente as do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), além de influenciar benefícios sociais. Por esse motivo, o governo busca evitar elevações expressivas, que possam causar desequilíbrios no orçamento, principalmente em um cenário de contenção fiscal.
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