Jair Bolsonaro em imagem desfocada, com seu filho, Flávio, aparecendo atrás

Crédito, Adriano Machado/Reuters

Em transmissão ao vivo em seu canal no YouTube, o senador Flávio Bolsonaro comentou a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Polícia Federal (PF), ocorrida na manhã deste sábado (22/11).

Segundo Flávio, a decisão "criminaliza o livre exercício da crença".

A decisão determinou a revogação da prisão preventiva em regime domiciliar, que estava em vigor desde o início de agosto, e atendeu a um pedido da Polícia Federal, que apontou risco concreto e iminente de fuga.

O texto descreve que o risco foi identificado após o senador Flávio Bolsonaro convocar uma "vigília" em apoio ao pai nas proximidades da residência do ex-presidente e ser detectada uma tentativa de violação da tornozeleira que ele usava.

"O que está escrito aqui nessa sentença é que eu não posso orar pelo meu pai, que eu não posso orar pelo meu país, que eu não posso pedir a um padre para rezar um pai nosso em cima de um carro de som, porque isso seria um subterfúgio e uma fuga do Bolsonaro", diz Flávio.

"Se o Bolsonaro quisesse fugir, ele nem voltado pro Brasil tinha."

O senador também disse que o pedido de prisão do pai foi "pré-fabricado" e feito para ocorrer no dia 22 para provocar, porque é o número do PL. E diz que Moraes fez "perseguição religiosa" por "criminalizar um ato religioso"

Flávio também afirmou que se trata de perseguição contra a direita. Disse que vai manter a vigília, leu um trecho da Bíblia, puxou um salmo de provérbios e chorou no final.

Esta reportagem está em atualização.