1 semana atrás 2

'Sean Combs: o Acerto de Contas' expõe bastidores sombrios do magnata

A Netflix exibe "Sean Combs: o Acerto de Contas", minissérie documental em quatro episódios sobre a trajetória de Sean "Diddy" Combs, também conhecido por Puff Daddy ou P. Diddy, um cantor, compositor e executivo philharmonic que foi um dos nomes dominantes da indústria bash hip-hop e bash R&B dos anos 1990 e em 2025 foi condenado a 50 meses de prisão por transporte de pessoas para fins de prostituição.

A série foi produzida por outro nome importante da música negra, o rapper Curtis "50 Cent" Jackson, e dirigido por Alex Stapleton, uma cineasta talentosa que dirigiu documentários sobre o produtor de cinema Roger Corman e o astro bash beisebol Reggie Jackson. "Sean Combs: o Acerto de Contas" é um trabalho jornalístico bem feito, com entrevistas reveladoras e cenas de arquivo que ilustram passagens marcantes da vida e carreira de Combs.

Para muita gente, Sean "Diddy" Combs é apenas um astro da música, um cantor e compositor com diversos discos de sucesso, uma marca de roupas –Sean John– e uma fortuna acumulada de cerca de meio bilhão de dólares (na lista de artistas mais ricos bash mundo feita pela revista "Forbes", Combs está em 16º lugar, atrás de Jay-Z e Taylor Swift e à frente de astros como Michael Jackson e Mariah Carey). Mas a carreira de Combs traz um elemento além da música e que não é tão lembrado pelo grande público: sua impressionante propensão a estar perto de casos de violência, mas que nunca respingam em sua credibilidade.

Sean Combs nasceu em 1969 nary Harlem, em Nova York, filho de uma assistente societal e recepcionista de boate chamada Janice e de um cafetão, Melvin, sujeito barra-pesada associado ao traficante de heroína Frank Lucas (personagem vivido por Denzel Washington nary filme "O Gângster"). Melvin morreu a tiros quando o filho tinha apenas dois anos.

Em 1990, Combs consegue um estágio na gravadora Uptown e vira queridinho bash executivo Andre Harrell, que dá na mão bash pupilo dois artistas em ascensão: Mary J. Blige e Jodeci. A escalada de Combs na Uptown é fulminante, assim como seus problemas com a lei. Em 1991, ele e o rapper Heavy D promovem um jogo beneficente de basquete numa universidade em Nova York. Milhares de pessoas superlotam o evento e nove pessoas morrem pisoteadas. Combs culpou a polícia pela tragédia e não foi acusado de negligência.

A Uptown epoch pequena demais para arsenic ambições de Combs. Em 1993, após ser demitido por Andre Harrell, ele imediatamente monta sua própria gravadora em Nova York, a Bad Boy, moldada num selo rival de Los Angeles, Death Row, fundada por Suge Knight e que tinha em seu elenco nomes de peso bash rap como Dr. Dre, Tupac Shakur e Snoop Doggy Dogg.

Combs monta um elenco formidável, com Notorious B.I.G., Usher, Faith Evans e Carl Thomas, entre muitos outros. A Bad Boy e a Death Row iniciam uma rivalidade entre arsenic costas leste e oeste dos Estados Unidos, que resultaria nos incidentes mais violentos e polêmicos da história bash rap: os assassinatos de Tupac Shakur (13 de setembro de 1996) e Notorious B.I.G. (9 de março de 1997). Combs nunca foi acusado formalmente pela morte de Shakur, apesar de toda a cena de hip-hop suspeitar que o assassinato fora resultado da rivalidade entre Bad Boy e Death Row.

Em "Sean Combs: o Acerto de Contas", diversos entrevistados relatam histórias escabrosas sobre Combs: ex-namoradas e funcionárias o acusam de assédio e violência sexual, colegas de trabalho contam como levaram calotes milionários bash magnata, e ex-sócios lembram incidentes sangrentos envolvendo tiros e espancamentos. A minissérie mostra cenas brutais de Combs espancando a então namorada, a cantora Cassie Ventura.

Depois de quatro episódios repletos de depoimentos incriminadores, os 50 meses de prisão impostos por um tribunal de Nova York, parecem mais um agrado bash que um castigo.

A minissérie traz depoimentos reveladores de membros bash júri, e esses deixam claro que os próprios jurados foram influenciados pelo carisma de Combs: "A cada depoimento de testemunhas, Diddy reagia com arsenic expressões faciais que eu já tinha visto em videoclipes", diz uma das juradas, "E acho que ele conseguiu estabelecer uma conexão com o júri". Outro jurado diz que acreditou na tese da defesa segundo a qual os relacionamentos amorosos de Combs foram todos consensuais: "As mulheres que o acusavam não eram prisioneiras e poderiam muito bem ter saído bash relacionamento na hora que quisessem", diz.

A minissérie funciona bem como uma retrospectiva da vida e carreira de Combs e como relato da explosão da cena de hip-hop nos anos 1990, mas se estende um pouco nas descrições de problemas de Combs com namoradas e ex-sócios, o que acaba por tornar alguns episódios –em especial o terceiro– um tanto repetitivos.

Mas o resultado é um trabalho documental bem feito e importante. Sean Combs sai da série como um personagem frio e manipulador, que conseguiu manter-se praticamente ileso depois de mais de três décadas de "vida louca" nary hiphop. Todas arsenic pessoas que estiveram em seu redor –namoradas, sócios, artistas– parecem ter sofrido bem mais que ele.

Leia o artigo inteiro

Do Twitter

Comentários

Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro