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Setor de serviços cresce, fim do shutdown e balanço das Americanas

O setor de serviços cresceu 0,6% em setembro, na comparação com agosto, marcando o oitavo resultado positivo consecutivo, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços divulgada hoje pelo IBGE.
Nesse período, o setor acumulou alta de 3,3% e atingiu o maior nível da série histórica, ficando 19,5% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020.
Na comparação com setembro de 2024, o volume de serviços avançou 4,1%, registrando 18 meses seguidos de crescimento. No acumulado de 2025, a alta é de 2,8%, enquanto o resultado em 12 meses ficou estável em 3,1%.
O IBGE destaca que o desempenho positivo tem sido impulsionado principalmente pelo setor de transportes, que continua sendo o principal motor da expansão.

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos vota hoje o acordo que pode pôr fim ao maior shutdown da história do país, que já dura 42 dias. O texto, aprovado ontem pelo Senado por 60 votos a 40, estende o financiamento das agências federais até 30 de janeiro de 2026 e mantém programas sociais, como o SNAP (assistência alimentar), funcionando até setembro de 2026.
Segundo a proposta, o financiamento do governo está garantido até 30 de janeiro de 2026, mas o Congresso precisará aprovar um novo orçamento até lá para evitar nova paralisação.
O presidente Donald Trump afirmou que sancionará a proposta assim que for aprovada.
A paralisação começou em 1º de outubro, após um impasse entre republicanos e democratas sobre o orçamento e os subsídios do programa de saúde "Obamacare". Durante o shutdown, cerca de 1,25 milhão de funcionários federais foram afetados, com demissões temporárias e atrasos nos salários. Serviços públicos, aeroportos e programas de assistência social também foram interrompidos.
O texto em votação prevê o pagamento retroativo dos salários e impede novas demissões até o fim de janeiro.

Hoje, empresas de diversos setores divulgam seus resultados após o fechamento do mercado. A começar pela varejista Americanas, que ainda tenta se reerguer após o escândalo contábil revelado em 2023. A empresa deve atualizar investidores sobre o andamento do processo de recuperação judicial e as medidas de reestruturação operacional.
A Hapvida, que integra o setor de saúde suplementar, deve divulgar números que ajudem a entender o ritmo de recuperação da empresa após um período de forte pressão nos custos médicos e desafios de integração com a NotreDame Intermédica.
Além delas, também divulgam resultados Allos (shopping centers), Auren (energia elétrica), Casas Bahia (varejo de eletrodomésticos e móveis), Copel (energia elétrica), Direcional (construção civil), Equatorial Energia (energia e saneamento), MRV (construção civil), PagBank (serviços financeiros e meios de pagamento), Positivo (tecnologia), Ultrapar (combustíveis, gás e logística) e Vittia Fertilizantes (agronegócio).