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A primeira licença prévia para um projeto de energia eólica offshore (no mar) no Brasil concedida recentemente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para o empreendimento Sítio de Testes de Aerogeradores Offshore, que será implantado no litoral do município de Areia Branca, no Rio Grande do Norte, entusiasmou os agentes desse setor. No caso gaúcho, a presidente do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS), Daniela Cardeal, calcula que a perspectiva é que um licenciamento similar ocorra já em 2026.
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A primeira licença prévia para um projeto de energia eólica offshore (no mar) no Brasil concedida recentemente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para o empreendimento Sítio de Testes de Aerogeradores Offshore, que será implantado no litoral do município de Areia Branca, no Rio Grande do Norte, entusiasmou os agentes desse setor. No caso gaúcho, a presidente do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS), Daniela Cardeal, calcula que a perspectiva é que um licenciamento similar ocorra já em 2026.
“Se sair alguma coisa neste ano só temos que comemorar, mas o mais provável é no próximo”, afirma a dirigente. Ela lembra que os projetos mais maduros no Rio Grande do Sul têm uma escala maior, sendo mais complexa a questão do licenciamento. O empreendimento potiguar terá uma capacidade de apenas 24,5 MW (hoje, a potência eólica instalada no Brasil, que apresenta apenas parques em terra, é de cerca de 33,7 mil MW).
Apesar de ser relativamente pequena, a usina offshore no Nordeste representa uma grande conquista para o setor eólico nacional, frisa Daniela. “Esse projeto servirá de modelo para outros empreendimentos, é uma referência muito importante”, enfatiza.
A representante do Sindienergia-RS acrescenta que, particularmente para o Rio Grande do Sul, uma ferramenta que deve facilitar, futuramente, licenciamentos de complexos offshore, é a elaboração do Planejamento Espacial Marinho (PEM) Sul. A ação, liderada pela Marinha brasileira, mapeará as atividades e possibilidades apresentadas na costa marítima gaúcha, catarinense e paranaense. A iniciativa será replicada em outras regiões do País, mas o Sul será o primeiro a ter a medida concluída, em fevereiro de 2027.
Segundo Daniela, esse documento dará mais segurança para o órgão licenciador. A dirigente recorda ainda que o Sindienergia-RS, em parceria com a Portos RS, realizou um estudo de favorabilidade que também indica as áreas mais propícias para implantação de empreendimentos offshore no Estado.
De acordo com a divulgação mais recente do Ibama, o Rio Grande do Sul lidera o ranking nacional entre os estados com maior número de projetos e de potência instalada de parques eólicos offshore com processo de licenciamento ambiental aberto dentro do Instituto. São 31 iniciativas gaúchas, que totalizam uma capacidade de 78.698 MW. Em segundo lugar está o Ceará, com 26 complexos que agregam 66.367 MW. No total do País, são 104 empreendimentos que significam uma capacidade de geração de 247.354 MW.
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