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SP deve aumentar em 50% produção de biometano em 2026

O estado de São Paulo prevê aumentar em 50% a produção de biometano em 2026, com a entrada em operação de sete unidades de produção do gás.

Atualmente, são oito plantas autorizadas, responsáveis por uma produção de cerca de 500 mil m³/dia. Com as novas unidades, que se encontram em fase de autorização junto a órgãos federais, serão adicionados 257 mil m³/dia à capacidade instalada.

O potencial de crescimento nos próximos anos é bem maior, atingindo 6,4 milhões de m³/dia no pico.
O biometano é um biocombustível gasoso obtido a partir do processamento do biogás e tem papel estratégico na transição energética. Em algumas cidades, o uso do gás está mais adiantado.

Em 2025, Presidente Prudente tornou-se a primeira do país a ser abastecida integralmente com biometano. Outro destaque é Paulínia, que abriga a maior planta de produção do Brasil. No local, resíduos de 35 municípios da região de Campinas são transformados em energia.

O programa Integra Resíduos, que promove a regionalização da destinação de resíduos sólidos para ampliar o aproveitamento energético e a geração de novos produtos, tem atualmente a participação de 344 municípios.

De acordo com estudo realizado pela Copersucar e lançado em outubro deste ano, São Paulo concentra atualmente 40% da capacidade instalada de produção de biometano do país e 31% dos projetos de expansão em andamento.

O biometano é utilizado como insumo na produção de fertilizantes, fonte de energia em processos industriais e combustível para frotas de transporte de cargas e passageiros.

"São Paulo tem vocação para produzir e fomentar o biometano, um energético estratégico e essencial para a transição energética. O Estado reúne economia forte, infraestrutura robusta, mão de obra qualificada, proximidade com mercados consumidores e oferta de energia acessível, segura e limpa. Esse conjunto de fatores amplia a competitividade da indústria, promove sustentabilidade e atrai investimentos para a fabricação de produtos sustentáveis, com ganhos ambientais e sociais", diz Natália Resende, secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo.

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