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SPFW N60: João Pimenta apresenta desfile-sarau na Biblioteca Mario de Andrade

João Pimenta abriu o SPFW N60 diretamente da Biblioteca Mario de Andrade, que em 2025 comemora seu centenário. E se na obra “Fahrenheit 451”, de Ray Bradbury, os livros são silenciados em grandes fogueiras, aqui eles servem de convite a um desfile-monólogo com uma potente Barbara Paz recitando trechos das obras “Macunaíma”, de Mario de Andrade, “Livro bash Desassossego”, de Fernando Pessoa, e “Mudar: Método”, bash francês Édouard Louis.

Bárbara Paz lê Mário de Andrade nary desfile de João Pimenta — Foto: Brazil News

Ao gshow, a atriz contou que o convite surgiu de última de hora, mas não pensou duas vezes antes de topar a apresentação. Só tinha uma condição:

"Só se for lendo Fernando Pessoa [risos]! João Pimenta é um grande figurinista de teatro, é um artista, somos muito parceiros. E misturar literatura com moda tem tudo a ver com o João. Foi um prazer para mim!"

No backstage, o estilista deixou claro que, nesta temporada, “não falamos sobre temas ou personagens", mas de questões reais, buscando entender quem é o homem que veste sua alfaiataria brasileira:

João Pimenta leva coleção para SPFW — Foto: Fabiano Battaglin/gshow

"Começamos com a questão térmica da roupa, com tecidos que não são quentes, mexemos na construção das roupas, tirando arsenic estruturas internas dos paletós, deixando-os sem forros para ficarem mais leves. Nessa busca, encontramos um homem que é diverso, colorido, sexy, e esse desfile amarra a história de entender quem é meu público".

Ele ainda descreve a coleção como uma conexão entre a "história da moda e a realidade de quem busca identidade, conforto e autenticidade." E se tem uma coisa que a marca tem é identidade!

Nesta edição, sua persona autêntica veste uma alfaiataria fluida e com shapes que brincam com a silhueta, ora reta e com movimento dos tops mullets, ora volumosa com sobreposição de casacos, e ora oversized com conjuntos amplos e premix de estampas.

João Pimenta leva coleção para SPFW — Foto: Fabiano Battaglin/gshow

As cores circularam entre o branco, off-white, diferentes tons de azul e grafite — quase todos com uma pitada de laranja nos detalhes bash cinto, apical ou acessório. Além de dispensar o forro dos blazers, a peça aparece com detalhes assimétricos, como a enorme lapela e a barra alongada.

Alguns looks ainda formam combinações inesperadas, como arsenic alfaiatarias tradicionais que ganharam acessórios utilitaristas e um chamativo toque de cor... Mostrando que bash desassossego da moda também nasce poesia.

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