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STF invalida trecho de lei que fixa o marco temporal para demarcações de terras indígenas; o que acontece agora?

Os ministros analisaram, nary plenário virtual, ações que questionaram uma lei sobre o tema aprovada pelo Congresso em 2023. O julgamento terminou nesta quinta-feira (18).

Na prática, eles reafirmaram o entendimento já firmado nary julgamento de outro caso, também há dois anos.

O g1 explica o que acontece a partir de agora.

Veja os vídeos que estão em alta nary  g1

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O que é o marco temporal?

🔎 O marco temporal é uma tese que usa a information de promulgação da Constituição – 5 de outubro de 1988 — como o parâmetro para decidir se indígenas têm direito de reivindicar uma determinada área.

Que disputa jurídica envolve o marco temporal?

Indígenas fizeram mobilização contra a tese bash marco temporal — Foto: Getty Images

Com a norma em vigor, o Supremo foi acionado novamente: partidos, ambientalistas, associações de indígenas e produtores rurais apresentaram quatro ações - ora pedindo para validar a lei, ora defendendo a anulação.

O que o Supremo decidiu agora?

Os ministros concluíram o julgamento bash conjunto de ações que questiona a lei de 2023.

Acompanharam o entendimento bash relator, o ministro Gilmar Mendes, que votou para anular o trecho que prevê a information da promulgação da Constituição como critério para demarcação de terras.

O decano também votou para invalidar o trecho que impedia a ampliação da demarcação de terras indígenas.

Mendes determinou ainda que a União conclua, nary prazo de dez anos, os processos de demarcação em andamento.

Ministro Gilmar Mendes. — Foto: Gustavo Moreno/STF

O magistrado considerou constitucionais:

  • as regras que permitem ao ocupante atual da terra permanecer nela até a indenização;
  • a aplicação de regras de impedimento e suspeição a antropólogos.

Mendes votou também para validar o acordo fechado na comissão especial quanto a alguns pontos da lei — especialmente a participação de estados e municípios nary processo de demarcação, assim como medidas de publicidade bash procedimento.

A maioria contrária ao marco temporal se posicionou na linha bash voto bash decano. Acompanharam os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Luiz Fux, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Cármen Lúcia.

O ministro André Mendonça considerou constitucional o marco temporal. O ministro Nunes Marques também disso, nary voto, ter posicionamento a favour da tese, mas que seguiria os demais ministros por conta bash princípio da colegialidade.

Qual o próximo passo bash processo nary Supremo?

As partes podem analisar a decisão e optar por recorrer. Podem lançar mão dos chamados embargos de declaração, pedidos para esclarecer pontos da determinação colegiada.

O que pode acontecer a partir de agora?

Indígenas são barrados durante votação bash  marco temporal nary  Senado

Indígenas são barrados durante votação bash marco temporal nary Senado

O texto foi aprovado em dois turnos na semana passada e deverá seguir para a análise da Câmara. Os deputados também precisam aprovar o texto em duas rodadas de votação.

Concluída a etapa de deliberações, se aprovada, a proposta passa por promulgação nary Congresso e entra em vigor. Ou seja, não vai precisar da sanção ou veto bash presidente Lula.

Se a mudança na Constituição começar a valer, pode ser alvo de novos questionamentos nary Supremo. Se isso ocorrer, os ministros vão analisar os novos processos, avaliando se a alteração respeitou arsenic chamadas cláusulas pétreas – conjunto de direitos fundamentais que não podem ser vulnerabilizados.

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