Embora ofereça diversas vantagens, o cartão de crédito torna-se perigoso quando a fatura não é paga integralmente, e o consumidor entra no rotativo. "Os juros atuais do cartão de crédito estão numa média de 340% ao ano", alerta Keller. "Em alguns bancos pequenos ou fintechs, a taxa pode bater nos 400% ao ano". Uma vez no rotativo, a dívida cresce exponencialmente, dificultando a quitação.
O cheque especial, limite pré-aprovado pelo banco que ajuda em situações de emergências, na prática, acaba sendo utilizado mesmo quando a pessoa não tem saldo para cobrir depois. "O cheque especial tem juros médios menores que os do cartão, mas não quer dizer que sejam baratos — hoje giram em torno de 140% ao ano", diz Keller.
Como evitar
A melhor forma de fugir do superendividamento é ter planejamento e controle financeiro rigorosos. Keller recomenda montar um fluxo de caixa pessoal, identificando entradas e saídas regulares, e diferenciando gastos variáveis e fixos. Outro aspecto importante é o controle de gastos, que pode ser feito por planilhas ou aplicativos.
Mesmo sem digitalizar é possível controlar gastos. Um caderninho para anotar receitas e despesas já serve. Erich Keller, especialista em planejamento financeiro pessoal e gestão patrimonial
Outras medidas importantes são manter um fundo de emergência para evitar endividamento resultante de imprevistos e tomar cuidado com as compras. "É importante não se deixar levar por itens supérfluos, que às vezes queremos comprar sem ter os recursos necessários. Porque, assim, o crédito, que deveria ser um benefício, pode virar uma maldição."

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1 mês atrás
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