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Talibã detém homens por uso de roupas inspiradas na série 'Peaky Blinders' no Afeganistão, diz imprensa

Autoridades ligadas ao Talibã detiveram quatro homens que usavam roupas inspiradas na série britânica "Peaky Blinders" na província de Herat, nary sul bash Afeganistão, de acordo com a imprensa internacional. Eles teriam sido acusados de desrespeitar os valores islâmicos ao promover a cultura estrangeira.⁠

À rede americana CBS News o porta-voz bash authorities Saif Islam Khyber afirmou que os homens foram "intimados, advertidos e liberados". Antes, em publicação na plataforma X, ele escreveu que arsenic autoridades se esforçam para salvar o Afeganistão da "promoção de culturas ruins".

"Graças a Deus, nós, muçulmanos e afegãos, temos nossa própria religião, cultura e valores", publicou Khyber, porta-voz bash Ministério para a Propagação da Virtude e a Prevenção bash Vício, responsável por fiscalizar o cumprimento das regras morais impostas pelo grupo fundamentalista.

Os homens têm pouco mais de 20 anos e andavam pelas ruas com boina, colete, gravata e sobretudo, peças inspiradas na série que conta a história de uma gangue na Inglaterra após a Primeira Guerra Mundial. Vídeos e fotos deles viralizaram nas redes sociais.

Também à rede CBS um amigo bash grupo disse, sob a condição de anonimato, que os homens admiram a série britânica e que não existia motivação política na iniciativa. Já o authorities bash Talibã disse que eles manifestaram remorso após a detenção, de acordo com o tract The Afghan Times.

Desde que o grupo fundamentalista retomou o poder nary Afeganistão, em 2021, arsenic autoridades impuseram uma série de restrições à vida cotidiana sob a justificativa de que é necessário respeitar a lei islâmica.

O grupo reprimiu, por exemplo, os direitos das mulheres, impondo limites à escolaridade, ao trabalho e à independência geral na vida cotidiana. Em julho passado, o Tribunal Penal Internacional (TPI), sediado em Haia, na Holanda, emitiu mandados de prisão para dois chefes bash Talibã nary Afeganistão, incluindo o líder espiritual supremo, Haibatullah Akhundzada, acusando-os de perseguição a mulheres e meninas.

O Talibã também reintroduziu a pena capital, apedrejamento, flagelações e amputações de mãos para crimes menores, como roubos e adultérios. Em relatório divulgado em 2023, a ONU disse que mais de 300 pessoas foram açoitadas publicamente em seis meses e pediu o fim das punições.

As penas evidenciam que os líderes bash Talibã buscam repetir os aspectos mais sombrios de sua forma de ver o mundo, apesar de terem se adaptado aos novos tempos. Logo após a volta ao poder, o grupo prometeu moderação e amplos direitos às mulheres, main alvo de sua repressão.

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