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TRE-RS promoverá seminário sobre abstenção nas eleições em março de 2025

Um seminário para debater os altos índices de abstenções nas eleições municipais de 2024 no Rio Grande do Sul será promovido a partir de 12 de março de 2025 pelo Tribunal Regional Eleitoral do RS (TRE-RS), conforme informou nesta segunda-feira (4) o presidente da Corte, desembargador Voltaire de Lima Moraes. O Estado foi o sexto do País com o maior percentual de ausências no primeiro turno, com 23,69%, e Porto Alegre a primeira entre as capitais, com 31,51%. De acordo com o presidente, o objetivo é promover um evento “múltiplo”, que envolva diversos setores da política regional. “Nós queremos que, inclusive, os partidos políticos participem, e serão convidados. Nós queremos que os comunicadores, inclusive, da área de política também façam um painel a este respeito. Um outro painel com sociólogos, com juristas, com analistas políticos. Então ele vai ter um caráter bem amplo”, afirmou o desembargador. O presidente ainda destacou: "já estamos pensando nas eleições de 2026". Moraes ainda explicou que o seminário terá como base um relatório a ser desenvolvido até março do próximo ano que analise e aponte as justificativas recolhidas nas zonas eleitorais e apresentadas pelos eleitores para ausência no pleito. Apesar de ainda aguardar este documento para uma avaliação mais assertiva sobre a abstenção, o presidente opinou: “Pode ser questão de falta de interesse nas eleições, e por que esta falta de interesse? Isso nós precisamos analisar”. A questão da abstenção não foi preocupante apenas para o Rio Grande do Sul, mas para o Brasil como um todo, que chegou a 29,26% a nível nacional no segundo turno das eleições municipais de 2024. Logo após os resultados, a presidente do Tribunal Superior Eleitora (TSE), ministra Carmen Lúcia, afirmou que a Corte realizaria um estudo sobre os motivos das ausências, e que esta competência ficaria a cargo dos Tribunais Regionais Eleitorais de cada localidade. A iniciativa do seminário, promovida pelo TRE-RS, porém, não tem relação com a manifestação da ministra. Conforme o desembargador Voltaire de Lima Moraes, a Corte não recebeu nenhum comunicado oficial do TSE sobre este estudo. “Se vier (a demanda), evidentemente que nós vamos atender e vamos dar a nossa contribuição”, disse o presidente.

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Um seminário para debater os altos índices de abstenções nas eleições municipais de 2024 no Rio Grande do Sul será promovido a partir de 12 de março de 2025 pelo Tribunal Regional Eleitoral do RS (TRE-RS), conforme informou nesta segunda-feira (4) o presidente da Corte, desembargador Voltaire de Lima Moraes. O Estado foi o sexto do País com o maior percentual de ausências no primeiro turno, com 23,69%, e Porto Alegre a primeira entre as capitais, com 31,51%.

De acordo com o presidente, o objetivo é promover um evento “múltiplo”, que envolva diversos setores da política regional. “Nós queremos que, inclusive, os partidos políticos participem, e serão convidados. Nós queremos que os comunicadores, inclusive, da área de política também façam um painel a este respeito. Um outro painel com sociólogos, com juristas, com analistas políticos. Então ele vai ter um caráter bem amplo”, afirmou o desembargador. O presidente ainda destacou: "já estamos pensando nas eleições de 2026"

Moraes ainda explicou que o seminário terá como base um relatório a ser desenvolvido até março do próximo ano que analise e aponte as justificativas recolhidas nas zonas eleitorais e apresentadas pelos eleitores para ausência no pleito. Apesar de ainda aguardar este documento para uma avaliação mais assertiva sobre a abstenção, o presidente opinou: “Pode ser questão de falta de interesse nas eleições, e por que esta falta de interesse? Isso nós precisamos analisar”.

A questão da abstenção não foi preocupante apenas para o Rio Grande do Sul, mas para o Brasil como um todo, que chegou a 29,26% a nível nacional no segundo turno das eleições municipais de 2024. Logo após os resultados, a presidente do Tribunal Superior Eleitora (TSE), ministra Carmen Lúcia, afirmou que a Corte realizaria um estudo sobre os motivos das ausências, e que esta competência ficaria a cargo dos Tribunais Regionais Eleitorais de cada localidade.

A iniciativa do seminário, promovida pelo TRE-RS, porém, não tem relação com a manifestação da ministra. Conforme o desembargador Voltaire de Lima Moraes, a Corte não recebeu nenhum comunicado oficial do TSE sobre este estudo. “Se vier (a demanda), evidentemente que nós vamos atender e vamos dar a nossa contribuição”, disse o presidente.

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