A afirmação foi feita durante um discurso que marcou a assinatura da primeira lei aprovada no governo Trump. O republicano sancionou um texto que determina a prisão de imigrantes ilegais suspeitos de roubo ou crimes violentos. Veja detalhes da lei mais abaixo.
O presidente afirmou que o governo tinha identificado um orçamento de US$ 50 milhões, aprovado durante a gestão de Joe Biden, que seria usado para comprar camisinhas na Faixa de Gaza.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, fez uma afirmação parecida na terça-feira (28), durante uma coletiva de imprensa.
De fato, reportagens e fotografias publicadas em 2020 indicam que o Hamas já usou preservativos como "balões" para enviar pequenos explosivos para Israel. De acordo com o jornal "The Jerusalem Post", esses artefatos já causaram incêndios no território israelense.
Por outro lado, a imprensa norte-americana afirmou que não existem evidências de que a Casa Branca havia aprovado um orçamento para a compra de camisinhas na Faixa de Gaza.
Uma apuração feita pelo jornal "The Washington Post" aponta que o valor indicado por Trump seria suficiente para comprar 1,5 bilhão de preservativos.
O jornal descobriu ainda que, em 2024, o Departamento de Estado dos Estados Unidos aprovou o envio de US$ 50 milhões para a Faixa de Gaza para cuidados com saúde. A empresa contratada para o serviço afirmou que não estava fornecendo preservativos.
Ainda segundo o Washington Post, os Estados Unidos gastaram US$ 118,6 milhões para comprar 3,6 bilhões de preservativos entre 2016 e 2022, que foram enviados para 60 países. As medidas fazem parte de um programa norte-americano de combate ao HIV.
Uma remessa de preservativos foi enviada para o Oriente Médio em 2019, conforme a reportagem. No entanto, a encomenda foi entregue para a Jordânia.
Na Faixa de Gaza, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) é responsável por distribuir preservativos e cuidar de programas de planejamento familiar.
Os Estados Unidos bloquearam o envio de recursos à UNRWA no ano passado, ainda na gestão Biden, após Israel alegar que funcionários da agência participaram dos ataques terroristas de 7 de outubro de 2023.
Trump sanciona a lei 'Lanken Riley' em 29 de janeiro de 2025 — Foto: REUTERS/Carlos Barria
Nesta quarta-feira, Trump sancionou a lei "Lanken Riley", que determina a prisão de imigrantes ilegais suspeitos de crimes violentos ou roubos. A medida deve custar US$ 26,9 bilhões (R$ 160 bi) no primeiro ano e exigir a construção de 110 mil novas vagas em prisões.
Com a nova lei, as autoridades federais serão obrigadas a deter qualquer imigrante preso ou apenas acusado de crimes como furto em lojas. O escopo da proposta foi ampliado no Senado para incluir também aqueles acusados de agredir um policial ou crimes que ferem ou matam alguém.
A lei recebeu o nome de Laken Riley em homenagem a uma estudante de enfermagem da Geórgia que foi assassinada em 2024 por um imigrante venezuelano. O criminoso foi preso, mas acabou sendo libertado em seguida.
De acordo com as autoridades, o venezuelano entrou ilegalmente nos Estados Unidos em 2022 e foi autorizado a permanecer no país enquanto seu caso migratório era analisado.

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