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Trump envia veículos militares e até helicópteros para patrulhar fronteira com o México; VÍDEO

As imagens mostram um trecho do muro construído entre os dois países, uma das promessas de campanha do primeiro mandato do presidente Donald Trump, entre 2017 e 2021, uma obra que nunca foi completada.

Desde que voltou à Presidência, na segunda (20), Trump assinou uma série de ordens executivas que visam combater a imigração ilegal e abrir caminho para uma possível deportação de estrangeiros não regularizados nos EUA.

Trump está tirando do papel promessas que fez durante a campanha presidencial ao reforçar a fiscalização e impedir a entrada irregular de estrangeiros. O republicano garante que vai fazer a maior deportação em massa da história do país, com milhões de imigrantes ilegais sendo expulsos. Veja algumas medidas adotadas a seguir.

🚨 Emergência nacional: uma das primeiras medidas de Trump foi assinar uma medida para declarar emergência na fronteira entre México e Estados Unidos.

  • O presidente anunciou que tropas do Exército e da Guarda Nacional estão sendo enviadas à região para reforçar a segurança.
  • Além disso, agentes federais de imigração receberam poderes ampliados para deter suspeitos.
  • A medida também facilita a liberação de recursos para retomar a construção do muro na fronteira.
  • Por fim, o governo também encerrou programas que permitiam a entrada de estrangeiros por motivos humanitários.

✈️ Deportação expressa: o governo Trump ampliou o alcance da chamada deportação acelerada, que permite expulsões rápidas de imigrantes ilegais sem a necessidade de uma audiência judicial.

  • Qualquer imigrante que não comprove que reside há dois anos nos EUA pode ser alvo.
  • Sob Biden, a deportação expressa possuía algumas limitações. Por exemplo, a medida só era adotada em todo o país para quem entrasse nos Estados Unidos por via marítima e estivesse a menos de dois anos no país.
  • Ainda durante o governo Biden, quem entrava por via terrestre só poderia ser alvo da deportação expressa se fosse detido a até 160 km da fronteira e estivesse no país há menos de 14 dias.
  • Agora, todas essas restrições foram eliminadas. Segundo o governo, a medida está dentro dos limites legais estabelecidos pelo Congresso.
  • A deportação expressa já foi alvo de polêmica durante o primeiro mandato de Trump. O caso chegou a parar na Suprema Corte.

Prisões em áreas protegidas: o Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês) revogou uma proibição de 2021 sobre prisões de imigrantes em locais como hospitais, igrejas e escolas.

  • Antes, prisões de imigrantes não podiam ocorrer nesses locais, para garantir acesso seguro a serviços básicos.
  • O governo Biden também argumentava que operações do tipo poderia criar medo nas comunidades americanas.
  • Com a mudança, agentes podem realizar prisões de imigrantes em hospitais, igrejas e escolas.
  • Benjamine Huffman, secretário interino de Segurança Interna, afirmou que "assassinos e estupradores" não poderão mais usar esses locais como esconderijos.
  • "A Administração Trump não amarrará as mãos de nossos bravos agentes da lei e, em vez disso, confia que eles usarão o bom senso", afirmou Huffman.

🟢 "Fique no México": o governo Trump anunciou que está retomando um programa que foi adotado durante o primeiro mandato, mas que foi revogado por Biden.

  • A iniciativa obriga que estrangeiros que pedem asilo aos Estados Unidos, com exceção de mexicanos, aguardem a análise da solicitação no México.
  • Na segunda-feira (20), o governo tirou do ar um aplicativo usado para agendar entrevistas de asilo.
  • Todos os agendamentos para pedidos de asilo que já estavam feitos foram cancelados.
  • A medida gerou indignação e tristeza entre imigrantes que aguardavam para entrar nos Estados Unidos na fronteira com o México.

🌐 Restrição na entrada: o DHS emitiu uma diretriz para restringir o uso da chamada "parole".

  • A ferramenta permite a entrada legal de imigrantes em situação de emergência e foi amplamente usada na gestão Biden.
  • A parole também serve para fins humanitários e beneficiou pessoas de várias nacionalidades, como ucranianos, cubanos e venezuelanos.
  • Segundo o DHS, o governo Biden permitiu que 1,5 milhão de imigrantes entrasse no país por meio do benefício de forma indiscriminada.
  • Agora, tudo será analisado caso a caso, de acordo com o departamento.
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