Ao longo da programação da TV digital, alguns espaços publicitários podem ser utilizados apenas para a transmissão pelo ar, maximizando o alcance do anúncio. Em outros, podem ser oferecidos anúncios alternativos pela internet, para que o televisor de cada usuário online possa exibir o anúncio mais apropriado de acordo com as preferências de cada um
Luiz Fausto, membro do Fórum SBTVD, em entrevista à Tilt em 2022
Mesmo sem conexão à internet, será possível fazer segmentação geográfica de forma mais precisa. O sinal transmitido pelo ar poderá ser reutilizado com diferentes estações transmissoras - cada uma delas poderia, por exemplo, oferecer conteúdos locais da mesma rede.
Informações de espectadores e segmentação vão beneficiar tanto anunciantes como emissoras. Quem quiser pagar para exibir um comercial terá informação mais qualificada do público atingido, além de preços mais compatíveis com a audiência. Por exemplo: não vai ser necessário comprar uma inserção comercial para todo estado se a proposta for atingir apenas algumas cidades. Da parte das emissoras, uma grade de programação mais local contará com conteúdos que geram mais engajamento com a audiência.
O que muda com a TV 3.0
Imagem e som melhores. A qualidade da imagem sai da FullHD para 4K e até 8K, com conexão via internet, e o número de opções de cores pula de 16 milhões para 1 bilhão. Já o áudio é comparável ao de cinema, com experiência imersiva e até 10 canais personalizáveis, para diferentes ângulos e mixagens.
Melhora acessibilidade. Segundo o governo, a TV 3.0 terá possibilidade de legendas customizáveis, audiodescrição, gerador de Libras e vídeo de intérprete simultâneo.
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