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Um mês após prisão, Vorcaro é monitorado e está banido do setor financeiro

Decisão exige o uso de tornozeleira eletrônica. Vorcaro deixou a prisão em 29 de novembro com o compromisso de entregar o passaporte e a proibição de manter contato com outros investigados e testemunhas do esquema. O banqueiro também não pode sair da cidade sem autorização da Justiça e precisa comparecer em juízo quando solicitado para informar e justificar atividades suspeitas.

A monitoração eletrônica, nesse contexto, se apresenta como instrumento adequado e suficiente para coibir a reiteração delitiva e assegurar a aplicação da lei penal, além de assegurar o efetivo controle e fiscalização do cumprimento das demais medidas cautelares diversas da prisão.
Decisão da desembargadora Solange Salgado

Ele também não pode exercer atividades de natureza financeira. Vorcaro foi suspenso da atuação de gestão, direção ou administração de quaisquer pessoas jurídicas em que figure como sócio ou participante, especialmente aquelas relacionadas aos fatos apurados. A determinação tem o objetivo de "impedir a reiteração delitiva".

Desembargadora havia rejeitado outros três pedidos de liberdade. A decisão favorável ao banqueiro surgiu somente depois da comprovação de que ele avisou o Banco Central sobre a viagem a Dubai, suportamente para fechar a venda do Master a um consórcio de investidores globais liderado pela Fictor Holding Financeira.

Cumpre destacar que os delitos atribuídos ao paciente não envolvem violência ou grave ameaça à pessoa. Ademais, não há demonstração de periculosidade acentuada ou de risco atual à ordem pública que, de forma excepcional, justifique a manutenção da medida extrema da prisão preventiva.
Decisão da desembargadora Solange Salgado

O que pesa contra Vorcaro

Banco de Vorcaro teria fabricado carteiras de crédito falsas. A acusação cita ainda que o Master teria usado uma empresa de fachada para comprar créditos de dívidas de R$ 12,2 bilhões entre janeiro e maio deste ano. Os produtos de investimento irregulares teriam sido vendidos ao BRB (Banco de Brasília).

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