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Vai comprar um celular em 2025? Observe essas 6 coisas antes

Escolher um novo celular pode ser um desafio. Com tantas especificações, números e termos técnicos, é fácil se perder no meio das opções — e o preço elevado torna a decisão ainda mais difícil. Afinal, nem sempre o modelo mais caro é o melhor para o seu perfil. Para facilitar essa escolha, o TechTudo preparou um guia com os seis fatores essenciais que você deve considerar antes da compra.

Entre os aspectos que devem ser observados estão o tempo de atualização do software, a duração da bateria, o desempenho do aparelho e o conjunto de câmeras. Nas linhas a seguir, entenda como cada um desses fatores pode impactar sua experiência e acerte na escolha do seu celular em 2025.

 Mariana Saguias/TechTudo Homem idoso e mulher jovem olhando celular — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

1. Atualizações de software previstas

Um dos principais aspectos a considerar ao escolher um smartphone é o tempo de atualização. Além de novos recursos, as atualizações também trazem correções de vulnerabilidades, de modo que são fundamentais para garantir o bom funcionamento do aparelho e a proteção contra ameaças de segurança. Nesse quesito, a Apple se destaca por oferecer longos períodos de suporte. O iPhone XR, lançado em 2018, recebeu o mesmo sistema que o iPhone 16, de 2024 — uma política que totaliza pelo menos sete anos de atualizações.

 Mariana Saguias/TechTudo iPhone tem política de atualização duradoura — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

Outras marcas, como a Samsung, também têm ampliado esse suporte. No lançamento do Galaxy S24, a empresa prometeu até cinco anos de atualizações para seus principais aparelhos e estendeu a política também a modelos mais antigos. Esse suporte prolongado contribui para a segurança e longevidade dos smartphones, evitando trocas prematuras e prejuízos financeiros para o usuário.

2. Bateria e tempo médio de recarga

Não é incomum que a bateria de um celular acabe antes do fim do dia. Além de frustrante, isso pode ser um problema em um mundo no qual dependemos cada vez mais dos smartphones para fazer transações bancárias, solicitar transporte e mais atividades importantes. Por isso, escolher um aparelho com boa autonomia é essencial. Em geral, modelos com capacidade de 5.000 mAh ou mais devem suportar pelo menos um dia inteiro de uso.

 Ana Letícia Loubak/TechTudo Redmi Note 13 Pro 5G oferece carregamento rápido de 67W — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

Outro ponto que merece atenção é a velocidade de carregamento. Enquanto a Apple não inclui carregadores na caixa, e a Samsung limita os carregadores fornecidos a potências de 15W ou 25W, a Xiaomi oferece carregadores de 67W em modelos como o Poco X6. Com isso, o tempo de recarga completa cai para menos de 45 minutos, reduzindo o tempo que o aparelho precisa ficar conectado à tomada.

O desempenho de um smartphone está diretamente ligado ao seu processador. Ferramentas de benchmarking como o AnTuTu ajudam a comparar a performance dos celulares. Em janeiro de 2025, o iQOO 13 liderava o ranking global, enquanto modelos mais populares no Brasil sequer apareciam no top 10.

 Reprodução/Realme Snapdragon 8 Elite é processador mobile mais poderoso da Qualcomm — Foto: Reprodução/Realme

No entanto, benchmarks não mostram toda a experiência do usuário. Além do processador, a quantidade de memória RAM (quanto mais, melhor), a otimização do software e os recursos de resfriamento influenciam diretamente no desempenho. Como referência, aparelhos com processadores de pelo menos 2,4 GHz e 6 GB de RAM costumam oferecer boa performance para a maioria das tarefas.

4. Certificações de resistência

Embora poucos smartphones sejam realmente resistentes a quedas e impactos, as certificações contra água e poeira (IP) e a proteção da tela avançaram bastante. O Motorola Edge 50 Fusion, por exemplo, tem certificação IP68, o que significa que é totalmente vedado contra poeira (número 6) e pode resistir a imersões curtas em água doce (número 8).

 Reprodução/Motorola Motorola Edge 50 Fusion 5G apresenta resistência à água e à poeira — Foto: Reprodução/Motorola

A proteção da tela também é essencial. Tecnologias como o Gorilla Glass reforçam o vidro para minimizar riscos e arranhões. Além disso, o material de construção do celular influencia diretamente sua resistência. Modelos em alumínio ou titânio, como os topos de linha da Apple e Samsung, oferecem mais durabilidade em comparação aos de plástico.

A tela é um dos principais fatores que impactam a experiência do usuário. Celulares de entrada costumam ter painéis LCD, enquanto os mais avançados adotam tecnologias como OLED e AMOLED, que oferecem cores mais vibrantes, pretos profundos e maior brilho, além de serem mais eficientes no consumo de energia.

 Ana Letícia Loubak/TechTudo Tela do Realme GT 6 tem 6,78 polegadas e tecnologia AMOLED — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

Independente da tecnologia, é recomendável optar por telas com resolução Full HD+ ou superior para garantir boa definição. Para jogos, a taxa de atualização (medida em Hz) também faz diferença: telas de 120 Hz, por exemplo, exibem imagens com o dobro da fluidez de uma tela de 60 Hz. O ROG Phone 8 Pro vai além, com 165 Hz, ideal para games que exigem respostas rápidas.

Muitas marcas, nos materiais de marketing dos celulares, destacam números altos de megapixels (MP) como forma de atrair o consumidor interessado em fotografia. Acontece que megapixels não são determinadas para a qualidade de uma foto, o que depende de vários fatores. O sensor da câmera, por exemplo, é crucial: um modelo de 50 MP pode capturar mais detalhes se tiver um sensor maior. É o caso do Poco F6 Pro, cuja resolução de câmera é a mesma do Galaxy A14, mas com um sensor superior.

 Ana Letícia Loubak/TechTudo Câmeras do Poco F6 Pro detalhadas — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

Estabilização e zoom também fazem diferença. Câmeras com estabilização óptica (OIS) garantem fotos e vídeos mais nítidos, enquanto a estabilização digital (EIS) pode reduzir a qualidade ao tentar corrigir tremores via software. O mesmo vale para o zoom: o óptico mantém a qualidade ao aproximar a imagem, enquanto o digital apenas "estica" os pixels, resultando em perda de definição.

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