Vaticano publica documento que oficializa papado de Leão XIV

A escolha de Prevost, natural de Chicago e que serviu por muitos anos como missionário no Peru, foi resultado de um conclave rápido de dois dias, encerrado na noite de quinta-feira (8), quando a fumaça branca surgiu da chaminé da Capela Sistina no Vaticano.

O novo papa tem dupla cidadania — norte-americana e peruana — e trabalhou durante décadas no norte do Peru, primeiro como missionário e depois como bispo de Chiclayo, entre 2015 e 2023.

Um dos indícios sobre o tipo de líder que Leão será está na escolha de seu nome — algo que os pontífices frequentemente usam para sinalizar as prioridades de seu pontificado.

O último papa com esse nome foi Leão XIII, que liderou a Igreja de 1878 a 1903.

Ele ficou conhecido por sua dedicação às questões de justiça social, sendo amplamente creditado como o responsável por lançar as bases do ensinamento social moderno da Igreja Católica.

Embora Donald Trump tenha rapidamente parabenizado o novo pontífice de 69 anos por se tornar o primeiro papa dos Estados Unidos, Leão XIV tem um histórico de críticas às políticas do ex-presidente, segundo publicações da conta de Robert Prevost na rede X.

No domingo (11), por volta das 7h, papa Leão XIV recitará a oração do Regina Coeli na Sacada Central da Basílica de São Pedro.

O cardeal Robert Francis Prevost foi eleito papa nesta quinta e será conhecido a partir de agora como Leão XIV. Ele sucede ao papa Francisco, que assumiu em 2013 e morreu em abril. Ele é o primeiro papa americano da história.

Ele tem 69 anos, é agostiniano, considerado progressista e próximo de Francisco.

Segundo o jornal "La República" de Lima, ele trabalhou com comunidades carentes e, entre idas e vindas do país, foi nomeado bispo da cidade de Chiclayo em 2015 — o mesmo em que adquiriu a nacionalidade do país sul-americano.