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Venezuela aprova lei contra pirataria e bloqueios em meio a apreensões de petroleiros pelos EUA

A lei, aprovada por unanimidade pela Assembleia Nacional, controlada pelo governo de Nicolás Maduro, prevê penas de prisão de até 20 anos para quem promover ou financiar esses e outros "crimes internacionais".


Estados Unidos mantêm cerco naval à Venezuela

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A Venezuela aprovou nesta terça-feira (23) uma lei que prevê penas de prisão de até 20 anos para quem promover ou financiar o que descreve como pirataria ou bloqueios.

A proposta, nomeada como projeto "Para Garantir a Liberdade de Navegação e Comércio contra a Pirataria, Bloqueios e Outros Atos Ilícitos Internacionais", foi votada na Assembleia Nacional da Venezuela, controlada pelo partido do governo Nicolás Maduro, e aprovada por unanimidade.

Agora, ela será encaminhada ao Executivo para aprovação e entrará em vigor assim que for publicada no Diário Oficial.

A lei, que inclui "outros crimes internacionais", surge em meio às operações realizadas pelos Estados Unidos contra carregamentos de petróleo venezuelano.

Governo Trump mostra ação que apreendeu segundo petroleiro vindo da Venezuela

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"Eles roubaram, saquearam e se curvaram ao imperialismo americano. Estão satisfeitos com as ações agressivas que estão ocorrendo atualmente no Mar do Caribe".

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela , Jorge Rodríguez — Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria

Troca de farpas entre Trump e Maduro

"Isso depende dele, do que ele queira fazer. Acho que seria inteligente de sua parte fazer isso [renunciar]. Se ele quiser bancar o durão, será a última vez".

Maduro, durante uma feira de produtores venezuelanos, alfinetou o presidente americano e disse que ele "estaria melhor" se focasse mais em seu país, e não na Venezuela.

"Penso que o presidente Trump poderia fazer melhor em seu país e no mundo. Ele estaria melhor no mundo se focasse nos problemas do seu próprio país. Não é possível que 70% dos seus discursos e declarações sejam [sobre] a Venezuela. E os Estados Unidos?", questionou ele.

Maduro e Trump em fotos de arquivo — Foto: Reuters

"Não estamos apenas interceptando navios, mas também enviando uma mensagem ao mundo de que a atividade ilegal da qual Maduro participa não pode ser tolerada; ele tem que sair".

Kristi Noem, secretária de Segurança Interna dos EUA — Foto: Reprodução

Ainda nesta segunda, as operações americanas foram alvo de críticas da Rússia e da China.

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