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Vídeo de Felca gera debate sobre adultização infantil; entenda em 5 pontos

Denúncia sobre adultização infantil marca fase mais incisiva da carreira. Ao levar o tema para sua audiência, Felca colocou seu canal no centro de um debate que saiu das redes e passou a pautar autoridades, imprensa e políticos.

2. O que ele fez e como a denúncia viralizou

Vídeo exibe postagens de meninas em contextos sexualizados. As imagens foram acompanhadas de críticas diretas à ausência de moderação nas plataformas e à lógica de recomendação que amplia a circulação desse tipo de conteúdo.

Felca acusa redes e anunciantes de lucrar com a exposição infantil. Segundo ele, o engajamento gerado por essas postagens é convertido em ganhos para criadores, familiares e empresas que exploram a imagem de crianças e adolescentes.

Conteúdo viralizou e pressionou autoridades a agir. A gravação já alcançou mais de 37 milhões de visualizações e atraiu atenção de celebridades e políticos. A mobilização ganhou força nas redes e pressionou autoridades a adotar medidas para coibir práticas semelhantes.

3. Investigação de Hytalo Santos

Justiça da Paraíba suspendeu redes de Hytalo Santos. O influenciador é investigado por suposta adultização infantil, em processo aberto a pedido do Ministério Público estadual.

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Decisão judicial proibiu contato com menores. A ordem determinou a retirada de todos os perfis, o bloqueio da monetização e a proibição de contato com menores de idade. Plataformas como Instagram, TikTok e YouTube foram notificadas para cumprir a determinação.

4. Repercussão política e medidas anunciadas

Denúncia de Felca une direita e esquerda no Congresso. Deputados e senadores de siglas como PT, PSOL, União, PL, PDT e MDB apresentaram mais de 30 projetos de lei relacionados à proteção de crianças nas redes.

Câmara criou grupo para unificar propostas sobre adultização. Entre as ideias discutidas estão a tipificação da prática como conduta proibida e a responsabilização direta das plataformas pela circulação desse tipo de conteúdo.

Parlamentares pedem CPI para investigar exposição infantil. Representantes defendem que a investigação tenha caráter técnico e envolva especialistas.

Governo Lula anuncia projeto para regular big techs no Brasil. Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a proposta vai responsabilizar judicialmente empresas que hospedem ou monetizem conteúdos que violem direitos de crianças e adolescentes.

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5. O que é adultização e o que diz o ECA

Adultização impõe comportamentos, roupas ou papéis de adultos a crianças. Especialistas alertam que essa prática pode comprometer o desenvolvimento físico, emocional e psicológico de crianças e adolescentes.

No ambiente digital, adultização está ligada à hipersexualização precoce e à exploração comercial. A divulgação desse tipo de conteúdo expõe crianças a riscos de violência e abusos, além de perpetuar padrões prejudiciais.

ECA garante proteção contra exposição de crianças e adolescentes. O artigo 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe qualquer forma de negligência, exploração ou violência; o artigo 17 garante respeito e preservação da imagem; e o artigo 18 obriga a proteção contra constrangimento.

Base legal serve para ações e investigações sobre exposição indevida. Esses dispositivos permitem responsabilizar judicialmente quem produz, divulga ou se beneficia desse tipo de material.

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