'Vamos passar a perna neles'
Em meio à "guerra" tarifária sem precedentes entre Estados Unidos e China, o presidente dos EUA, Donald Trump, acusou Pequim de "sempre ter passado a perna" nos cidadãos norte-americanos e afirmou que, agora, fará o mesmo.
A declaração se refere ao aumento da tarifa aplicada pelos EUA a produtos chineses. Mais cedo, também na terça, Washington anunciou que a taxa aos produtos da China passarão a 104%, após Pequim retaliar o "tarifaço" de Trump na semana passada com taxas maiores a produtos norte-americanos.
Nesta quarta-feira, o governo chinês criticou a fala do presidente dos EUA e o acusou de "bullying" e "atos intimidatórios".
"Se os EUA realmente desejam abordar as questões por meio do diálogo e da negociação, devem demonstrar uma atitude de igualdade, respeito e benefício mútuo. Se os EUA estiverem determinados a travar uma guerra tarifária e comercial, a China continuará a responder até o fim".

China ignora ultimato de Trump e promete lutar até o fim
Também no jantar de terça-feira, o presidente Donald Trump afirmou que líderes mundiais estão "puxando seu saco" para conseguir negociar as tarifas recíprocas.
- 🔍 Em inglês, Trump usou a expressão "kissing my ass", que significa "bajular" e também pode ser traduzida como "puxando o saco". A tradução literal da expressão é "beijando o meu traseiro".
As taxas individualizadas começaram a valer à 1h desta quarta (9). No último sábado (5), as tarifas gerais entraram em vigor.
Trump também acusou a China de manipular "a moeda para compensar tarifas".
Tarifaço afeta, principalmente, a China

Trump diz que ‘tarifaço’ é algo que já deveria ter sido feito
Como a tarifa para a China chegou a 104%:
Trump disse acreditar que a China queira negociar um acordo, mas mesmo assim decidiu manter a retaliação.
O Ministério do Comércio chinês ainda reiterou a promessa da terça de continuar revidando até o fim. "A China tem vontade firme e meios abundantes, e contra-atacará resolutamente até o fim", disse um porta-voz.
Tarifas movimentam mercado financeiro
Há dias, o mercado financeiro sofre com a incerteza causada pelo tarifaço.
Nesta quarta, a maioria das bolsas asiáticas fecharam em queda, com exceção da China. Na Europa, o dia também é de baixa generalizada entre as bolsas.
Os índices de ações dos EUA viram sua capitalização encolher mais US$ 852 bilhões nesta terça. A perda acumulada já alcança US$ 10,8 trilhões desde 20 de janeiro, dia em que o presidente Donald Trump assumiu a Casa Branca, segundo dados compilados pela consultoria Elos Ayta.
O tombo é puxado pelas sete gigantes da tecnologia: Apple, Microsoft, Nvidia, Amazon, Alphabet (Google), Meta (Facebook) e Tesla.
Juntas, as companhias perderam US$ 320 bilhões só nesta segunda. Desde janeiro, o grupo viu seu valor de mercado encolher US$ 4,55 trilhões.
No Brasil, o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores, fechou em queda novamente, aos 123.932 pontos. Já o dólar chegou a bater os R$ 6, mas encerrou a R$ 5,9973.

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8 meses atrás
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