Xiaomi SU7: saiba preço, modelos e tudo sobre o carro da empresa chinesa

Neste guia, o TechTudo explora todos os detalhes do Xiaomi SU7, desde as especificações e o design de cada versão até a performance, os recursos, a bateria, o preço estimado no Brasil e as possibilidades de compra. Analisaremos se o SU7 tem o potencial para replicar o sucesso da Xiaomi em smartphones e se tornar um competidor forte no mercado brasileiro de carros elétricos.

Neste guia, você encontrará:

O Xiaomi SU7 é oferecido em quatro versões: SU7 Standard, SU7 Pro, SU7 Max e SU7 Ultra. O modelo Standard, mais acessível, atende a quem busca um bom custo-benefício. A variação Pro oferece mais autonomia e recursos de assistência à condução. O SU7 Max entrega um equilíbrio entre performance, tecnologia e conforto. Já a versão Ultra, topo de linha, foi projetada para quem busca o máximo desempenho.

Cada modelo possui especificações e preços diferentes, com variações na motorização, capacidade da bateria, nível de autonomia, recursos de assistência à condução e acabamentos internos. É importante comparar as versões para escolher a que melhor se adapta às suas necessidades e orçamento.

O Xiaomi SU7 ostenta um design moderno, com linhas aerodinâmicas inspiradas no Porsche Taycan. O capô alongado, o perfil esportivo e a traseira, com lanternas em "C", conferem ao sedã uma identidade visual marcante. O teto solar panorâmico em vidro, que bloqueia raios UV e reduz o excesso de luminosidade, e a asa traseira móvel, que se ajusta automaticamente em alta velocidade para otimizar a aerodinâmica, são alguns dos destaques do design exterior.

O interior do SU7 é igualmente sofisticado, com acabamentos em materiais de alta qualidade, detalhes cromados e costuras aparentes nos bancos, criando um ambiente premium e confortável. A tela central multimídia de 16,1 polegadas, com resolução 3K, é o elemento principal do painel, enquanto o head-up display de 56 polegadas projeta informações essenciais no para-brisa, à altura dos olhos do motorista.

O Xiaomi SU7 utiliza baterias de íon de lítio com a tecnologia Cell-to-Body (CTB), que integra as células diretamente à carroceria do veículo. Essa inovação da Xiaomi aumenta a rigidez estrutural do carro, melhorando a segurança em caso de colisão, e também contribui para um melhor aproveitamento do espaço interno, permitindo a instalação de baterias com maior capacidade. A versão Standard oferece uma autonomia de até 700 km com uma única carga, enquanto a Pro estende esse alcance para até 930 km.

A versão Max, equipada com uma bateria de 101 kWh, promete até 800 km de autonomia. Já o modelo Ultra, com um espaço energético ainda maior, deve ultrapassar essa marca. Todas as versões contam com um sistema de carregamento rápido de 800V, que permite uma recarga de 0 a 97% em apenas 47 minutos na versão Max. Essa tecnologia reduz significativamente o tempo de espera para recarregar o veículo, tornando-o mais prático para viagens longas.

O Xiaomi SU7 oferece opções de motorização para diferentes níveis de desempenho. A versão Standard, com um motor elétrico de 299 cv, acelera de 0 a 100 km/h em 5,28 segundos, um tempo respeitável para um sedã elétrico. A versão Pro, também com 299 cv, prioriza a autonomia em relação ao desempenho absoluto. O SU7 Max, por sua vez, é equipado com motores duplos que, combinados, geram uma potência de 673 cv.

Essa configuração permite que o carro acelere de 0 a 100 km/h em apenas 2,78 segundos e atinja uma velocidade máxima de 265 km/h. A versão Ultra, topo de linha, conta com motores ainda mais potentes, que entregam 1.547 cv, proporcionando um bom desempenho. Os impulsores elétricos de alta rotação, desenvolvidos pela Xiaomi, são chamados de HyperEngine V6 e V8S, em referência aos motores a combustão V6 e V8. Essa nomenclatura, embora incomum para carros elétricos, reflete a busca da Xiaomi por um desempenho comparável ao de carros esportivos tradicionais.

O superesportivo é repleto de tecnologia. As versões Pro e Max contam com o sistema de direção semiautônoma Xiaomi Pilot, que auxilia o motorista em diversas situações, como manter o carro na faixa, controlar a velocidade e realizar manobras de estacionamento. A tela central multimídia de 16,1 polegadas, com resolução 3K, oferece uma experiência imersiva, com gráficos nítidos e cores vibrantes.

O sistema operacional, baseado no HyperOS da Xiaomi, permite controlar diversas funções do carro, como o ar-condicionado, o sistema de som e a navegação. O head-up display de 56 polegadas projeta informações importantes no para-brisa, como velocidade, direções e alerta de segurança, permitindo que o motorista mantenha os olhos na estrada. O SU7 também se integra ao ecossistema Xiaomi CarIoT, permitindo controlar mais de 1.000 dispositivos inteligentes da marca diretamente do carro. O suporte a CarPlay permite que usuários de iPhone conectem seus smartphones ao sistema multimídia do carro.

O sistema de som premium com Dolby Atmos garante uma experiência sonora imersiva. A versão Max conta com suspensão a ar adaptativa, que ajusta a altura e a rigidez do carro segundo as condições da estrada. O interior oferece bancos com ajustes elétricos, aquecimento e ventilação, além de um mini-frigobar no console traseiro.

O Xiaomi SU7 ainda não está disponível para compra no Brasil e não há previsão de lançamento oficial. Os preços na China, em conversão direta sem impostos, variam de R$ 174.724 (versão Standard) a R$ 659.500 (versão Ultra). É importante lembrar que esses valores não incluem impostos de importação e outros custos que podem ser adicionados ao preço final no Brasil. Caso o SU7 seja lançado no país, é provável que seu preço seja consideravelmente maior do que os valores praticados na China.

Atualmente, não é possível comprar o Xiaomi SU7 no Brasil. O carro ainda não é oficialmente importado ou vendido no país. A única maneira de conhecer o modelo de perto é visitando uma importadora oficial da Xiaomi em Ciudad del Este, no Paraguai, onde há uma unidade do SU7 Max em exposição. Interessados em adquirir o carro precisam aguardar o lançamento oficial no Brasil ou considerar a importação independente, o que pode envolver custos adicionais e burocracias.

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