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5 tendências de celulares que pareciam o futuro, mas fracassaram

Os celulares evoluíram de ferramentas de comunicação para dispositivos essenciais, com funcionalidades que vão muito além das chamadas e mensagens. Com a intensa competição entre fabricantes, surgiram modelos inovadores que prometiam revolucionar o mercado, como smartphones modulares que facilitavam reparos, celulares com projetores embutidos e até aparelhos 3D. Alguns desses conceitos chegaram a impressionar, mas não decolaram por diferentes motivos, como alto custo, pouca demanda e limitações técnicas. A seguir, o TechTudo relembra cinco tendências de celulares que pareciam ser "o futuro", mas acabaram fracassando.

 Divulgação/Freepik (stockking) Mulher com expressão de decepção segura um smartphone — Foto: Divulgação/Freepik (stockking)

Celulares modulares são aparelhos que permitem a troca ou adição de componentes pelo usuário. Esses modelos têm poucas soldas, geralmente apenas na placa principal, para facilitar a substituição de peças. O objetivo era oferecer personalização e maior durabilidade, já que era possível atualizá-los com componentes mais modernos e fazer reparos mais facilmente em caso de defeitos. Exemplos desse tipo de smartphone são o LG G5 e o Moto Z, ambos lançados em 2016.

O LG G5 tinha uma parte inferior removível que facilitava a troca de bateria e acessórios chamados "friends", como módulos de câmera com botões físicos e amplificadores de áudio Hi-Fi. Já o Moto Z contava com um conector magnético para acoplar acessórios, como projetores, caixas de som, baterias extras e câmeras com zoom óptico. Embora a ideia fosse inovadora, o conceito não prosperou devido ao alto custo e à baixa adesão dos fabricantes.

 Thássius Veloso/TechTudo Design modular do Moto Z permite plugar acessórios inteligentes — Foto: Thássius Veloso/TechTudo

2. Celulares com projetor embutido

Os celulares com projetores embutidos ganharam destaque entre 2012 e 2015 com os lançamentos do Galaxy Beam, da Samsung, e do Lenovo Smart Cast. O Galaxy Beam apresentava um projetor DLP com resolução de 640 x 360 pixels, brilho de 15 lúmens e capacidade de projetar imagens de até 50 polegadas.

Já o Lenovo Smart Cast tinha um projetor a laser na parte frontal, permitindo a projeção de imagens e a reprodução de um teclado virtual interativo, que oferecia uma interface holográfica para digitação e navegação sem toque. No entanto, a baixa demanda e o brilho insuficiente das projeções impediram que esses aparelhos ganhassem popularidade.

 Divulgação Galaxy Beam tem projetor embutido e custa R$ 999 — Foto: Divulgação

Os celulares 3D tinham o objetivo de oferecer uma experiência imersiva com telas que criavam uma ilusão óptica de profundidade. Entre os modelos lançados estão o HTC Evo 3D, o LG Optimus 3D e o Amazon Fire Phone.

O HTC Evo 3D, lançado em 2011, tinha tela de 4,3 polegadas com tecnologia autoestereoscópica, que exibia conteúdos em 3D sem a necessidade de óculos especiais. O modelo também contava com duas lentes de 5 megapixels (MP) para registrar fotos e vídeos em 3D, além de um botão físico para alternar entre os modos 2D e 3D. O LG Optimus 3D, lançado no mesmo ano, apresentava uma tela semelhante e câmeras duplas de 5 MP que gravavam vídeos em 720p no modo 3D.

 Allan Melo/TechTudo LG Optimus 3D sendo exposto — Foto: Allan Melo/TechTudo

O Amazon Fire Phone chegou ao mercado três anos depois, em 2014, e utilizava quatro câmeras frontais com infravermelho para rastrear os movimentos da cabeça do usuário e criar um efeito de profundidade. Apesar da inovação, os celulares 3D não se popularizaram devido à baixa compatibilidade com diversos aplicativos e ao desconforto ocular que causavam em alguns usuários.

O Windows Phone foi um sistema operacional da Microsoft lançado em 2010 para equipar os celulares Nokia. A integração nativa com outros serviços da Microsoft, como o pacote Office, OneDrive, Outlook e Xbox Live, era um dos seus pontos fortes. O sistema era otimizado e fluido, mesmo em dispositivos mais simples. No entanto, o Windows Phone foi descontinuado poucos anos depois devido ao número limitado de aplicativos em sua loja, baixa demanda e falta de investimento da própria Microsoft no projeto.

 Marlon Câmara/TechTudo O Lumia 520 vem com Windows Phone 8 — Foto: Marlon Câmara/TechTudo

Celulares mini são aparelhos ultracompactos criados para um público que buscava se desconectar e desejava apenas as funções básicas de um telefone, sem as distrações comuns dos smartphones. Um exemplo é o Palm Phone, lançado em 2018 com uma tela de 3,3 polegadas e um sistema Android simplificado. O foco era a "desintoxicação digital", já que o aparelho oferecia apenas os aplicativos essenciais.

Entretanto, esses modelos não se popularizaram no mercado devido à dificuldade de digitação em telas pequenas e à baixa autonomia de bateria, causada pela limitação de espaço para componentes mais potentes. Como resultado, celulares mini se tornaram cada vez mais raros ao longo dos anos.

 Reprodução/Palm Phone Palm Phone na palma da mão — Foto: Reprodução/Palm Phone

Com informações de TechTudo (1, 2)

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