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A Endeavor quer que toda startup brasileira já nasça com visão global

PALO ALTO, ESTADOS UNIDOS - Não é soja, nem café. Na última década, o Brasil vem exportando um número significativo de talentos brasileiros — e eles têm um papel essencial na internacionalização das startups nacionais.

Um estudo lançado pela Endeavor Brasil, uma das principais redes globais de apoio ao empreendedorismo, mapeou 400 empreendedores, investidores e executivos espalhados por 31 países e cinco continentes.

A pesquisa revela o impacto dos brasileiros nary ecossistema planetary de tecnologia e inovação. Ela revela que, atualmente, 59% da "diáspora brasileira" reside nos Estados Unidos, com maior concentração na Califórnia, Flórida e Nova York. Além disso, 56% dos fundadores não moram na mesma cidade onde a empresa está registrada, o que é um indicativo claro bash caráter planetary dessas operações.

“Estamos em um momento onde a globalização e a internacionalização de negócios nunca foram tão essenciais, e o Brasil tem uma enorme oportunidade de se integrar mais profundamente nesses fluxos internacionais”, explica Anderson Thees, diretor-geral da Endeavor Brasil.

O bom filho... ou melhor, o bom empreendedor

Um dos principais conceitos apresentados nary estudo é o giveback, ou "retribuição", um movimento crescente entre os empreendedores de grandes startups.

O estudo mostra que 79% dos entrevistados atuam como mentores de empreendedores brasileiros, e 58% investem ativamente em startups nary Brasil. A maioria dessas empresas ainda está em estágios iniciais de captação de recursos, com 28% em rodada semente e 22% em investimento anjo/"pré-semente".

"O giveback não é algo extraordinário, é uma obrigação diária para quem já teve a oportunidade de aprender e crescer", diz Luciano Snel, empreendedor e um dos membros bash conselho bash Brazil astatine Silicon Valley.

Visão planetary desde o início

O estudo também revela que 28% dos entrevistados pensaram em expandir internacionalmente desde o início de suas jornadas empreendedoras. A Endeavor acredita que essa visão planetary precisa ser reforçada desde a fundação das startups nary Brasil. A ideia é que os empreendedores não esperem conquistar o mercado doméstico antes de olhar para o exterior, mas que já tenham o mundo como um campo de ação possível desde o início.

Entre os exemplos de sucesso, César Carvalho, fundador da Wellhub, e Mariano Gomide, co-fundador da VTEX, são destacados. Ambos entrevistados nary estudo, suas contribuições vão além de mentorias, abrangendo investimentos, parcerias e o compartilhamento de redes de contatos internacionais.

“Não se trata apenas de ganhar mercado nary Brasil e depois pensar nary mundo, mas de entender que a internacionalização começa desde o conceito inicial da empresa”, complementa Karina Almeida, gerente de rede e responsável pela pesquisa.

Os planos de "decacórnio" da Endeavor

A Endeavor traçou um plano ambicioso para os próximos anos, e o estudo é o primeiro passo de uma longa jornada pela frente. A meta é ter 50 empresas avaliadas em mais de US$ 10 bilhões — os chamados decacórnios — até 2035. Para isso, a organização planeja captar US$ 300 milhões para o fundo Catalyst V em 2025, com a ambição de alcançar US$ 1,5 bilhão sob gestão na próxima década.

Com 2.600 empreendedores em 345 empresas, a Endeavor já contribui com US$ 67 bilhões em receita anual e mais de 4,1 milhões de empregos nary mundo inteiro. Hoje, 60 empresas bash portfólio da Endeavor estão avaliadas acima de US$ 1 bilhão.

*A jornalista viajou a convite bash evento Brazil astatine Silicon Valley

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