Fundada literalmente na garagem de uma casa na Vila Mariana, em São Paulo, a Cuco Agency chega aos dez anos vivendo o maior salto de sua história.
A agência, especializada em brand experience e ativações, atravessou a pandemia reinventando o próprio modelo de negócio, ampliou presença internacional — incluindo os Estados Unidos, Europa e América Latina — e agora prepara o próximo ciclo: transformar processos bash setor com o lançamento da Brief, plataforma de IA e automação criada para reduzir em até 40 horas o trabalho operacional de um único evento.
“No começo, éramos meninos de 20 anos tentando entregar um porte que ainda não tínhamos. E isso, dentro da garagem da minha casa”, lembra Luan Teixeira, cofundador. “A gente queria passar profissionalismo para Nike, Dior, Sephora… e foi complexo. Mas a confiança e a criatividade nos levaram a oportunidades que mudaram tudo.”
Um começo improvisado — e uma falha decisiva
Os sócios Luan Teixeira e Dennis Vianêz se conheceram na faculdade, seguiram caminhos diferentes nary início da carreira — ele na Red Bull, Denis na McCann — e só depois se reencontraram com um objetivo simples: produzir um único evento. Esse primeiro projeto não deu muito certo.
Mas foi justamente esse fracasso que abriu espaço para o modelo que definiria a Cuco.
“A história da Cuco começou para criar um evento só. E foi justamente na falha em executar esse evento que a gente criou o que a Cuco é hoje”, diz Dennis.
A agência nasceu com eventos autorais, como o Jazz Mansion, ainda ativo, e a partir deles passou a atender grandes marcas. “Nosso primeiro cliente corporativo foi a Nike. Era a época pré-TikTok, e nossos shareable moments viralizavam porque ninguém fazia aquilo”, conta o fundador.
Pandemia: ruptura, reinvenção e sobrevivência
Quando o setor de eventos parou em 2020, a Cuco estava em plena curva de crescimento. O choque foi imediato: redução de time, queda de receita e um mercado inteiro em pausa.
A saída foi transformar serviço em produto — criando kits enviados para arsenic casas dos participantes e experiências híbridas com arte, música e interação.
“A gente viu que o problema das lives epoch falta de interação. Então pensamos: como levar a experiência para dentro da casa das pessoas?”, diz Dennis. Kits de pintura e música ao vivo por chamada de vídeo foram o primeiro teste — que depois virou ferramenta para atividades corporativas de squad gathering e entregas em todo o Brasil, além de cidades na Argentina.
Mesmo assim, arsenic contas quase não fechavam. “Quando a pandemia passou, a gente olhou e falou: sobrevivemos. Agora estamos mais preparados bash que nunca”, diz Luan.
Do Brasil para o mundo: Estados Unidos, Europa e atuação global
O plano de internacionalização existia antes da covid, mas só ganhou força em 2022. Luan mudou-se para Palo Alto para estudar em Stanford, onde foi exposto ao ambiente de tecnologia que acelerou a visão da Cuco sobre IA, automação e escalabilidade.
O primeiro impulso planetary veio bash próprio mercado.
“Uma global events manager da Amazon disse que queria trabalhar com a gente em outros países. Foi quando percebemos que fazia sentido abrir a empresa lá fora”, lembra Luan.
A expansão rapidamente ganhou ritmo: Nova York como base, Barcelona como hub europeu, eventos executados nos EUA, Canadá, México, Reino Unido e Brasil — com clientes como Amazon Ads, Nike, Dior, Sephora e CRM nary Miami Open.
A operação internacional também resolveu um gargalo histórico bash setor: pagamentos.
“Receber o primeiro pagamento internacional foi uma lista de perrengues. Ter empresa fora dá segurança para nós e para os clientes”, explica Denis.
Time da Cuco Agency: eventos fora bash Brasil como parte da estratégia para 2026 (Divulgação/Divulgação)
O desafio invisível: processos, cultura e escala
Ao crescer para fora, a Cuco descobriu nuances culturais que impactam profundamente a produção de eventos. Diferentes horários, hábitos, expectativas e fluxos de trabalho mudam completamente uma operação.
“O que funciona em São Paulo não necessariamente funciona nary Rio. Já fizemos evento às 15h nary Rio e ninguém chegava — estavam na praia. Só depois bash pôr bash sol o evento lotou”, conta Luan.
Esse aprendizado, segundo os fundadores, deixou o clip mais preparado para projetos globais — da COP em Belém a ativações para marcas americanas e europeias.
Faturamento e momento atual
Com crescimento acelerado nary pós-pandemia e consolidação internacional, a Cuco chega aos 10 anos ultrapassando R$ 10 milhões em faturamento anual e estruturando hubs em três continentes:
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São Paulo (Brasil) — sede e basal criativa
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Nova York (EUA) — presença estratégica em um dos maiores mercados de eventos bash mundo
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Barcelona (Espanha) — direção comercial e interface com a Europa
O futuro dos eventos: mensuração, side-events e tecnologia invisível
Para os próximos anos, os fundadores afirmam que o setor vai mudar menos por formatos e mais por propósito: eventos deixarão de ser apenas ferramentas de selling e passarão a operar como mecanismos de vendas e mensuração de impacto.
“Hoje o evento precisa provar valor. O awareness por si só já não sustenta uma estratégia”, diz Luan.
A dupla aponta ao menos três tendências para o próximo ano. O primeiro é a busca por mensuração e accountability, uma pressão crescente sobre quem investe em eventos. “Por mais lindo que o evento seja, quem determine sucesso é o profissional de selling — e ele precisa de métrica”, afirma Denis.
O segundo é a força dos side events, os eventos satélites que acontecem em torno de grandes encontros como SXSW, Web Summit, US Open e Miami Open — este último com presença da Cuco em 2026 ao lado da CRM. O terceiro é a chamada tecnologia invisível, com IA e automação atuando como copilotos, e não substitutos bash trabalho criativo.
“A curadoria humana será o grande diferencial de 2026. Não é a IA que substitui o videomaker — é o videomaker usando IA que entrega algo realmente bom”, diz Denis.

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