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Airbus e rivais europeias se unem para desafiar SpaceX de Musk

Geração de 25.000 empregos na Europa. A nova iniciativa também espera faturar, anualmente, cerca de 6,5 bilhões de euros. As expectativas, segundo as empresas, parte de uma carteira de pedidos com mais de três anos de vendas projetadas para a nova companhia, o que indica que o negócio será robusto e competitivo em todo o mundo.

Marco fundamental na indústria. Em uma declaração conjunta, Guillaume Faury, CEO da Airbus, Roberto Cingolani, CEO e gerente geral da Leonardo, Patrice Caine, presidene & CEO da Thales, disseram que a proposta marca um divisor de águas na indústria espacial europeia e se alinha com as ambições dos governos do continente de fortalecer seus ativos e garantir autonomia da Europa em todo o domínio espacial.

A união também é uma forma de fortalecimento das empresas. As três gigantes envolvidas no acordo passaram por dificuldades no ano passado, especialmente em suas divisões espaciais. A Airbus demitiu 2.000 trabalhadores na área e precisou pagar mais de 1,3 bilhão de euros em multas por não cumprir contratos de serviços espaciais. A Thales Alenia também cortou mais ed mil postos de trabalho em 2024.

Nova empresa europeia x SpaceX

A busca por autonomia espacial se dá em contexto de prevalência da SpaceX. Criada pelo bilionário Elon Musk em 2002, a empresa se transformou em uma das maiores startups do mundo, valendo mais de US$ 400 bilhões. A operação bem-sucedida permitiu à SpaceX oferecer serviços mais baratos do que as concorrentes, inclusive europeias.

Com a união, as empresas esperam fortalecer a competitividade global, e unir recursos e talentos para ganhar relevância e atingir mercados novos — ou recuperar os que foram perdidos. O comunicado ainda cita a intenção de ganhar a capacidade de investir em soluções que atendam às demandas de soberania europeia, incluindo militares.

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