O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), foi criticado por aliados do presidente Lula por ter feito um acordo de procedimento que permitiu a votação da proposta que reduz penas a condenados pelos atos de 8 de Janeiro e que beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Wagner admitiu na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado que fez um acordo para que o texto avançasse sem consultar o presidente ou a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais). Segundo ele, não foi tratado do mérito do texto.
Mais cedo, Gleisi e o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), rechaçaram a possibilidade de acordo envolvendo o assunto. "O presidente Lula está radicalmente contra a dosimetria. Vai ter que vetar", afirmou o petista.
Coordenador do grupo jurídico Prerrogativas, alinhado ao governo, Marco Aurélio de Carvalho afirmou ser gravíssimo o acordo de procedimento avalizado por Wagner. "Acordo de procedimento? Só se fosse para respeitar a democracia e as instituições", disse.
"Este seria o único 'acordo de procedimento' que ele, como líder do governo que ajudamos a eleger, poderia ter feito", ressaltou, afirmando ainda acreditar no veto presidencial. "Jaques tem o nosso carinho e o nosso respeito, mas até os craques derrapam."
Recentemente, Wagner colocou o governo em outra saia justa por causa da indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, à vaga de Luís Roberto Barroso ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Na ocasião, ele irritou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), ao afirmar que não havia previsão para Lula enviar a mensagem com a indicação de Messias. Alcolumbre, em resposta, cancelou a sabatina.

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
2 horas atrás
3




:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)










Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro