Na terça-feira (16), o presidente Donald Trump afirmou em uma rede social que a Venezuela está “completamente cercada” e que petroleiros alvo de sanções seriam bloqueados. Na prática, essas embarcações ficam impedidas de atracar ou zarpar dos portos venezuelanos.
Fontes ouvidas pela agência afirmam que os principais centros de armazenamento, além de navios ancorados nos portos, estão enchendo rapidamente. A expectativa é que a capacidade máxima seja atingida em até dez dias.
Caso o país fique sem espaço, parte da produção da estatal PDVSA pode ser interrompida. A empresa produz cerca de 1 milhão de barris por dia.
Ainda nesta quarta-feira, o governo venezuelano disse que a exportação do petróleo e a navegação de navios petroleiros do país continuavam normalmente.
A PDVSA disse também que retomou as entregas de petróleo após se recuperar de um ataque cibernético que teria sofrido no início desta semana.
Donald Trump, presidente dos EUA, e Nicolás Maduro, líder do chavismo na Venezuela — Foto: Kevin Lamarque e Manaure Quintero/Reuters
Em uma rede social, na terça-feira, Trump acusou os venezuelanos de roubarem petróleo e terras dos norte-americanos. Segundo ele, a Venezuela está cercada “pela maior Armada já reunida na história da América do Sul”.
Trump também acusou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de usar petróleo para financiar o que chamou de “regime ilegítimo”, além de “terrorismo ligado a drogas, tráfico de pessoas, assassinatos e sequestros”.
“Pelos roubos de nossos bens e por muitos outros motivos, incluindo terrorismo, contrabando de drogas e tráfico de pessoas, o regime venezuelano foi designado como uma ORGANIZAÇÃO TERRORISTA ESTRANGEIRA”, escreveu.
Com base nessas acusações, o presidente anunciou um bloqueio total e completo de todos os navios petroleiros que foram alvos de sanções e que entrarem ou saírem da Venezuela. Segundo o site Axios, 18 embarcações que foram punidas pelos EUA estão em águas venezuelanas no momento.
Segundo estimativas de analistas, a frota clandestina da Venezuela reúne cerca de 1,3 mil embarcações — Foto: AFP
Em 2019, durante o primeiro mandato, Trump impôs várias sanções ao setor petrolífero da Venezuela como forma de pressionar o governo Maduro, o que reduziu as exportações de petróleo do país.
Mesmo com as restrições ainda em vigor, a Venezuela continua exportando cerca de 1 milhão de barris por dia. Segundo especialistas, o regime Maduro tem recorrido a “navios fantasmas” para escoar a produção.
Em tese, essas embarcações “zumbis” foram alvo de sanções, mas mudam de nome ou de bandeira com frequência para tentar escapar das punições. Algumas também se apropriam da identidade de navios que já foram enviados para desmanche.
De acordo com a empresa de inteligência financeira S&P Global, estima-se que 1 em cada 5 petroleiros no mundo seja usado para contrabandear petróleo de países sob sanções. Rússia e Irã também recorrem a estratégias semelhantes.

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
9 horas atrás
3
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/I/e/cfKemlRZefoA4NFbPFFg/2025-11-22t134617z-1738837159-rc2o1iaqtlal-rtrmadp-3-g20-summit.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/A/d/szGWn1TvSBTzAu6blzzg/2025-12-11t231756z-2035235338-rc2neiaggvko-rtrmadp-3-usa-trump.jpg)
/https://s04.video.glbimg.com/x720/992055.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/A/B/0Bbn5OR42PyX8amx2GJQ/ap25274661581634.jpg)

:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)










Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro