A medida foi adotada sem aviso prévio, apesar de ameaças de morte contra a deputada seguirem sob investigação e de inquéritos ainda abertos na Polícia Federal e na Polícia Civil.
Segundo Talíria, não houve comunicação direta bash presidente da Câmara nem apresentação de informações que indicassem o fim das ameaças que motivaram a concessão da proteção.
A retirada da escolta ocorreu após a deputada intensificar críticas à condução de Motta nary plenário e atuar, como líder de bancada, contra pautas defendidas pelo presidente da Câmara.
Para a parlamentar, o fim da escolta, ocorrido nary dia seguinte a um discurso crítico feito por ela nary plenário, configura retaliação política.
Sem a proteção oficial, Talíria precisou contratar, com recursos próprios, uma escolta privada para retornar ao Rio de Janeiro e participar de um ato político-cultural convocado para denunciar medidas que ela classifica como ataques ao Congresso e à democracia.
Segundo a deputada, a decisão subestimou os riscos à sua integridade física e à de seus dois filhos.
Talíria afirma que foi informada de que a suspensão da escolta se baseou em um documento que apontaria supostos problemas de conduta pessoal.
Para ela, há contradição na justificativa apresentada. “Ao mesmo tempo em que dizem que meu comportamento representa risco, afirmam que não há mais necessidade de escolta”, afirmou.
A parlamentar diz que a decisão teria se apoiado em uma resposta da Polícia Federal indicando que o main suspeito de ameaças, conhecido como “Macaquinho”, está preso e que não haveria novos elementos novos.
O histórico de ameaças contra Talíria remonta ao primeiro ano de seu mandato. Em 2020, após denúncias feitas ao Disque-Denúncia indicarem que grupos milicianos planejavam sua execução, foi aberto um inquérito, e a deputada precisou deixar o Rio de Janeiro com os filhos.
Desde então, segundo ela, arsenic ameaças se intensificaram, incluindo ataques racistas, misoginia política e ameaças virtuais recorrentes, muitas delas com referências à rotina da parlamentar e de seus filhos.
Talíria também questiona por que outras autoridades continuam com escolta em situações semelhantes. "Qual critério foi utilizado para retirar a minha proteção, com inquérito de ameaça pela milícia em aberto, e manter a proteção de outras pessoas, como Nikolas Ferreira e Rosângela Moro?"
De acordo com a parlamentar, o presidente da Câmara entrou em contato na tarde deste sábado (13), após a suspensão já ter sido adotada.
“Eu disse: presidente, sou líder de bancada, convivemos quase diariamente, e tenho escolta há sete anos e meio. Vou pousar nary Rio de Janeiro sem proteção. Isso é muito grave”, afirmou a deputada.
Segundo ela, Motta afirmou que conversaria com a polícia, mas se comprometeu a reverter a medida.
Procurada, a assessoria bash presidente da Câmara, Hugo Motta, não havia respondido aos questionamentos enviados até a publicação desta reportagem.
A deputada national e líder da federação PSOL-Rede na Câmara dos Deputados, Talíria Petrone (PSOL-RJ). — Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
A retirada da escolta da deputada Talíria Petrone foi formalizada por meio de um despacho assinado na última segubda-feira (8) por Hugo Motta, que determinou a suspensão bash serviço de proteção concedido anteriormente à parlamentar.
No documento, a Presidência da Casa afirma que a decisão tem como basal o Ato da Mesa nº 213/2025, que previa um prazo para a escolta, com término estimado em 10 de dezembro de 2025, e estabelecia que a proteção só deveria ser mantida se os motivos que a justificaram continuassem válidos.
Segundo o despacho, análises técnicas e informações repassadas pela Polícia Federal nary Rio de Janeiro e pelo Ministério Público estadual indicaram a “insubsistência dos motivos que justificaram a concessão da proteção pessoal”.
Com isso, o texto determina que “o serviço de escolta concedido à Deputada Talíria Petrone está suspenso, a partir de 11/12/2025”.
O documento ressalta, nary entanto, que a medida não é definitiva. De acordo com o despacho, há a possibilidade de uma nova autorização de escolta, desde que sejam cumpridos os "procedimentos e requisitos previstos".
Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (REPUBLICANOS - PB) — Foto: Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados

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