O episódio, registrado no sábado (6), ocorre em meio a uma das piores crises diplomáticas entre os dois países asiáticos (leia mais abaixo).
👉 Direcionar um radar de controle de disparos contra outra aeronave é considerado um gesto ameaçador porque sinaliza um potencial ataque e pode forçar o avião visado a fugir. Segundo o jornal japonês "Mainichi", o radar em um avião de combate é usado tanto para localizar objetos quanto para apontar seus mísseis, de modo que um piloto que recebe um alerta de radar não tem como saber quais são as intenções da outra aeronave.
O Japão não detalhou como respondeu à ameaça, mas disse que os caças japoneses foram visados por dois caças chineses lançados do porta-aviões Liaoning, que manobrava em "águas internacionais a sudeste da ilha de Okinawa" com três mísseis destróieres.
Já a China acusou os caças japoneses de atrapalharem um treinamento que faziam sobre o Pacífico e negou ter visado os caças japoneses.
Um porta-voz da Marinha chinesa disse que as aeronaves japonesas se aproximaram diversas vezes e atrapalharam os militares durante a execução de um treinamento de voo baseado em porta-aviões, previamente anunciado, a leste do Estreito de Miyako.
Autoridades de defesa japonesa afirmaram à agência Kyodo News que caças japoneses perseguiram as aeronaves chinesas a uma distância segura e não tomaram ações que pudessem ser interpretadas como provocação.
Tensões entre Japão e China
Ao comentar o episódio durante um encontro em Tóquio com seu homólogo australiano, Richard Marles, Koizumi declarou que o Japão responderia de forma "resoluta e calma" à China, para manter a paz e a estabilidade regional.
Já Marles afirmou estar "profundamente preocupado" e prometeu que seu país continuaria a cooperar com o Japão para "manter a ordem baseada em regras".
As relações entre os dois gigantes asiáticos azedaram desde que a nova premiê japonesa, Sanae Takaichi, advertiu que o Japão poderia responder a qualquer ação militar chinesa contra Taiwan – território independente reivindicado por Pequim – que ameaçasse a segurança japonesa.
Pequim respondeu com medidas de pressão econômica e cultural, entre elas advertências de viagem ao Japão, a proibição de importar produtos do mar japoneses e a paralisação de licenças para filmes e shows procedentes do país vizinho.
A China reivindica o território democrático de Taiwan para si e aumentou a pressão militar e política contra a ilha, que está situada a 110 quilômetros da ilha japonesa de Yonaguni.
Na quinta-feira, a China tinha mais de cem navios da Marinha e da guarda costeira implantados em águas do Leste Asiático em um determinado momento, informou a agência de notícias Reuters, citando fontes e relatórios de inteligência.
O governo de Taiwan descreveu esse aumento como uma ameaça à região do Indo-Pacífico. O Japão afirmou que estava monitorando de perto a atividade chinesa – o país tem a maior concentração de forças militares americanas fora dos EUA. O contingente inclui navios de guerra, aeronaves e milhares de fuzileiros navais em Okinawa.
O presidente americano Donald Trump, que planeja uma viagem à China em 2026, apelou em telefonema com a premiê japonesa Takaichi em novembro para que não escale as tensões com a China, segundo a Reuters.
Antes, o presidente chinês Xi Jinping teria explicado a Trump num telefonema que Taiwan precisa voltar à esfera de influência chinesa, informou a Xinhua, agência oficial de notícias da China.

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1 semana atrás
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