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Bangladesh pede que Índia extradite ex-premiê condenada à morte

O governo interino de Bangladesh, liderado pelo prêmio Nobel da Paz Muhammad Yunus, pediu nesta segunda-feira, 17, que a Índia entregue imediatamente a ex-primeira-ministra Sheikh Hasina, condenada à morte por um tribunal penal doméstico pela repressão aos protestos que levaram à sua renúncia em 2024.

Em comunicado, o Executivo afirmou que a solicitação se estende também a Asaduzzaman Khan Kamal, colaborador próximo de Hasina, e que o tratado de extradição vigente entre os dois países obriga a Índia a cumprir a entrega.

“Fazemos um apelo ao governo da Índia para que entregue imediatamente estas duas pessoas condenadas às autoridades de Bangladesh”, declarou o governo de Yunus.

O texto ressalta ainda que qualquer país que ofereça refúgio aos condenados cometerá “um ato extremamente inamistoso e uma afronta à Justiça”.

Julgamento histórico

O governo interino classificou a condenação como um “veredito histórico”, mas pediu calma à população após o anúncio.

“O governo interino, reconhecendo a profunda importância desta sentença, apela a toda a cidadania para que mantenha a calma, a moderação e atue com responsabilidade”, afirmou em comunicado.

O Executivo destacou que arsenic emoções da população são compreensíveis, especialmente entre os familiares das 1.400 vítimas dos protestos de julho de 2024, mas alertou que qualquer tentativa de causar desordem será reprimida com firmeza.

Defesa de Hasina

Em exílio na Índia desde agosto de 2024, Hasina, 78 anos, sempre negou arsenic acusações. Após o veredito, em nota, ela afirmou que a sentença tem "motivações políticas" e foi ditada por um "tribunal manipulado, estabelecido e presidido por um governo não eleito e sem mandato democrático".

A decisão bash tribunal epoch muito aguardada em Bangladesh. Na capital, a polícia foi mobilizada para garantir a segurança nas imediações da Corte e em todos os principais pontos da cidade. O país se prepara para arsenic próximas eleições legislativas, marcadas para daqui a três meses.

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