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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) projeta para este ano um desempenho superior ao obtido em 2024. Segundo o diretor-presidente da instituição, Ranolfo Vieira Júnior, os números apurados são promissores. "Fechamos o ano de 2024 com R$ 5,976 bilhões, em negócios nos três estados do Sul. Queremos, e tudo leva a crer, até o que se apurou até o mês de maio deste ano, superar esse número ao longo do ano de 2025", estima Ranolfo.
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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) projeta para este ano um desempenho superior ao obtido em 2024. Segundo o diretor-presidente da instituição, Ranolfo Vieira Júnior, os números apurados são promissores. "Fechamos o ano de 2024 com R$ 5,976 bilhões, em negócios nos três estados do Sul. Queremos, e tudo leva a crer, até o que se apurou até o mês de maio deste ano, superar esse número ao longo do ano de 2025", estima Ranolfo.
Nesta entrevista ao Jornal do Comércio, o diretor-presidente do BRDE também reforça a importância da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 27/2023, de autoria do deputado federal Toninho Wandscheer (PP-PR), que amplia de 50% para 53,5% da arrecadação dos impostos a parcela referente aos fundos constitucionais, mantendo o repasse aos já existentes e criando fundos para as regiões Sul e Sudeste, com 1% cada. A pauta é uma das demandas do setor industrial, que, por meio da Fiergs, levou comitiva a Brasília para sensibilizar a bancada gaúcha.
Ranolfo fala ainda sobre a atuação do escritório do BRDE na capital federal e comenta a recente contratação junto à Agência Francesa de Desenvolvimento de recursos para resiliência climática.
Jornal do Comércio - O senhor retornou mês passado de Paris, onde houve um importante acordo para tratar de aporte para a questão da resiliência climática. O que o senhor pode sinalizar já dessa captação?
Ranolfo Vieira Júnior - Nós estivemos em Paris, onde assinamos a quarta contratação entre o BRDE e a Agência Francesa de Desenvolvimento. Em 2018, nós contratamos com eles US$ 50 milhões; em 2020, US$ 70 milhões; em 2022, US$ 100 milhões, e agora a maior de todas as contratações. São 120 milhões de euros, não é dólar, são euros, o que equivale a aproximadamente
R$ 770 milhões, exatamente para ser aplicado em programas de sustentabilidade, de resiliência urbana, enfim, tudo a ver com a pauta deste momento e exatamente até pela catástrofe vivenciada pelo Estado em 2024. Então, não temos dúvida e até pelo amadurecimento dessa relação, se eu for somar as quatro contratações, chego aí a 350 milhões de euros. Então, estamos no caminho certo, e esse dinheiro virá em boa hora para o financiamento dessa pauta tão importante para todos nós.
JC - Nesse próximo semestre de 2025, o que dá para projetar ainda de metas e desafios para o BRDE?
Ranolfo - Mais uma vez batemos todos os recordes, fechamos o ano de 2024 com R$ 5,976 bilhões, em negócios nos três estados do Sul, o maior saldo nosso de todos os tempos. Nós queremos, temos como objetivo, e tudo leva a crer até o que se apurou até o mês de maio deste ano, superar esse número ao longo do ano de 2025. Então, o primeiro objetivo, a primeira meta é essa. E tem uma série de outras questões internas. Essa pauta da Fiergs, e quero aqui parabenizar o presidente Claudio Bier e toda a Fiergs por esse diálogo, esse contato com a bancada é fundamental. Quero trazer um exemplo concreto. Se eu hoje for concorrer para um empreendimento com a região Nordeste, o meu juro aqui vai ser muito mais caro do que o juro aplicado no Nordeste. Exatamente porque o fundo constitucional do Nordeste serve para equalizar juros, serve para subsidiar juros. Então, por uma questão de igualdade, o ideal seria que nós também tivéssemos, e aí sim teríamos condições de concorrer de igual para igual com as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que dispõem do fundo constitucional.
JC - No final de fevereiro foi inaugurado o escritório do BRDE aqui em Brasília. Como avalia esses primeiros meses de atuação?
Ranolfo - Tem sido muito boa a experiência que nós tivemos com a inauguração do escritório do BRDE aqui em Brasília. Nesses 90 dias aproximadamente nos deu um ponto de contato, de integração, com várias fontes de financiamento que têm sede em Brasília ou que têm escritórios também importantes de representação aqui. Então, posso dizer, até aqui, pela experiência vivenciada nesses 90 dias do acerto dessa decisão, sem dúvida alguma.
JC - Existe alguma ação que já se possa vislumbrar?
Roanolfo - Não, mas é importante essa integração de estar aqui representado e ter esse diálogo com as fontes de financiamento.
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