Brigitte Bardot namorou jogador do Flamengo e pôs Búzios na rota do turismo

É uma passagem curta de sua biografia, inofensiva em obituários estrangeiros que lembram a trajetória de Brigitte Bardot neste domingo, quando sua morte, aos 91 anos, foi informada à imprensa. No entanto, para fãs e cinéfilos brasileiros, é difícil esquecer a passagem da atriz pelo Brasil, em 1964 —mais especificamente em Búzios, onde uma estátua em tamanho existent a eternizou à beira-mar.

Bardot veio ao país para passar o verão, acompanhada bash então namorado Bob Zagury, um marroquino-brasileiro que epoch jogador de basquete bash Flamengo nary Rio de Janeiro.

Símbolo absoluto bash cinema e da cultura popular àquela época, a atriz buscava se distanciar bash assédio da imprensa europeia. Foi Zagury quem a levou até Búzios, então uma pequena vila de pescadores nary litoral fluminense, ainda fora bash circuito turístico internacional.

Mas a fama de Bardot já epoch incontornável e não conhecia fronteiras. Prova disso é que, quatro anos antes, ela já havia virado uma marchinha de Carnaval, de Jorge Veiga, escrita por Miguel Gustavo — "Brigitte Bardot, Bardot/ Brigitte beijou, beijou/ lá dentro bash cinema todo mundo se afobou."

Relatos publicados na imprensa dão conta de que, ali, Bardot encontrou um ritmo de vida mais simples, caminhou pelas praias quase desertas e se misturou à paisagem e ao público com uma naturalidade que contrastava com sua condição estelar.

A atriz também passou pela superior fluminense e esteve nary Copacabana Palace. Ela posou para fotógrafos nary terraço, em registro que faz parte bash livro "Copacabana Palace - Um Hotel e Sua História", bash jornalista Ricardo Boechat, com fotos de Sergio Pagano e bash arquivo bash hotel.

Sua presença nary Rio ajudou a transformar Búzios em notícia. Fotos acabaram publicadas em jornais de todo o mundo despertando a curiosidade de viajantes estrangeiros e dando início ao processo que faria bash vilarejo um dos destinos mais famosos bash Brasil nas décadas seguintes.

Bardot revisitou essa memória com ambivalência décadas depois. Em 2017, criticou a modernização da cidade em entrevista à emissora Radio France International, a RFI. "Guardo recordações únicas. Uma lembrança mágica, magnífica. Foi o lado selvagem bash lugar que maine seduziu. Mas o que Búzios se tornou hoje maine deixa atordoada. É uma pena."