Caixa não resolve crise se Correios não buscarem eficiência, diz professora

Para usar uma expressão dos meus alunos, o Brasil está bem na foto. Ele não está mal na foto, na negociação. Você tem toda razão ao lembrar, e precisamos ter isso numérico, que seis mil empresas americanas, seis mil, têm cadeias de produção integradas com o Brasil.

De algum modo, essa negociação e o estado geral de Trump é porque foram dadas garantias de que o Brasil não vai oscilar sem tocarmos naquilo que é o mais sensível: militares.

O Brasil tem todo o seu perfil de proteção no Atlântico Sul, com bons relacionamentos militares. No auge da crise com os Estados Unidos, no auge da crise, quando estava tudo fechado, o encarregado de negócios aqui em Brasília fez questão de emitir uma nota dizendo que o Brasil continuava com o seu espaço na feira de equipamentos militares do Kentucky, no auge da crise.

Em outras palavras, o Brasil pertence mesmo ao Ocidente e ao contexto americano e prova isso. Esse fato está bem pesado no que estamos discutindo com o Trump. É transacional e os dois estão fazendo a ceninha para depois sentar na mesa de negociação de outro jeito.
Leonardo Trevisan, professor de relações internacionais

O Poder e Mercado é exibido terças e quintas, às 20h, com apresentação de Raquel Landim. O programa de política e economia chega para conectar os grandes temas do Congresso Nacional a seus impactos no mercado financeiro e no dia a dia das pessoas.

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