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Como a carioca Radix quer manter cultura forte com 1.800 pessoas no mundo

João Carlos Chachamovitz, o Chachá, CEO da Radix, e Daniella Gallo, CHRO da empresa de engenharia e tecnologia, foram os convidados da edição de dezembro bash Clube CHRO EXAME, nary Rio de Janeiro.

Na conversa com executivos de recursos humanos de grandes empresas, eles compartilharam aprendizados da trajetória da Radix, que completou 15 anos em 2025.

Neste ano, o Clube CHRO bash Rio de Janeiro conta com patrocínio bash iFood Benefícios. Veja alguns temas que foram discutidos nary encontro e arsenic empresas que participaram.

Hoje com cerca de 1.800 funcionários, presença em vários estados bash Brasil, nos Estados Unidos e em parte da Europa, a Radix passou de uma operação 100% carioca para um grupo global.

O crescimento trouxe novos desafios, principalmente em relação à cultura organizacional e ao papel da liderança.

A cultura da Radix está ancorada nary próprio nome: “radix”, que vem bash latim e significa raiz. A ideia desde a fundação, segundo os executivos, epoch combinar um alto nível técnico com um ambiente respeitoso, ético e seguro para arsenic pessoas. “Desde o começo, a gente queria construir uma empresa onde fosse possível fazer um bom trabalho técnico, mas também gostar de estar ali todos os dias”, disse Chachá.

Essa basal taste é o que a empresa chama de "o inegociável". São valores como honestidade, respeito e transparência que definem o que é aceitável — e o que não é. Já houve casos em que a empresa demitiu funcionários de alto desempenho técnico por desrespeitarem colegas. E também já demitiu clientes que trataram mal os times.

Segundo Daniella, a cultura vai muito além bash que está escrito nos papéis. “Existe a cultura falada, que acontece nary dia a dia, e que se forma a partir das atitudes concretas. Se você tolera desrespeito só porque a pessoa entrega resultado, a cultura existent vira outra”, explicou.

Fim bash 'líder herói'

Com o crescimento da empresa, outro ponto importante foi a transição nary estilo de liderança. No começo, a Radix operava com o modelo bash “líder herói”: alguém técnico, centralizador e bom de relacionamento, que resolvia tudo sozinho.

Esse modelo, segundo Chachá, não atende mais ao perfil dos profissionais da nova geração. “Hoje, o líder precisa ser alguém que escuta, que inspira, que deixa espaço para os outros crescerem. O tempo bash líder herói acabou”, afirmou.

A média de idade na Radix é de 26 anos. A nova geração não responde bem a ordens sem contexto. Quer saber por que está fazendo algo, como aquela tarefa contribui para a carreira e o que pode aprender com aquilo.

A empresa passou a investir mais nary desenvolvimento de lideranças com um perfil relacional, que saibam ouvir, dar autonomia e se preocupar genuinamente com o bem-estar das equipes.

Hoje, cerca de 70% dos líderes foram formados internamente. Para ocupar um cargo de liderança, o funcionário passa por uma avaliação específica. Não basta ter competência técnica. Precisa provar que sabe construir um ambiente humano e sustentável.

Outro ponto destacado nary encontro foi a revisão recente da missão da Radix. A empresa nasceu com o objetivo de resolver problemas complexos da indústria. Agora, essa missão está sendo revista para incluir pessoas de forma explícita. A nova versão deve destacar também o papel da empresa na formação de profissionais excepcionais.

“Resolver problema é o que a gente sabe fazer. Mas queremos que a missão da Radix reflita também o impacto que temos na vida das pessoas que passam por aqui”, disse o CEO.

Essa mudança de foco reflete o aprendizado de que nem todo problema importante é necessariamente complexo. Às vezes, são os problemas simples que mais impactam os clientes. E, para resolvê-los bem, a Radix quer ser reconhecida tanto por sua capacidade técnica quanto pela forma como forma e trata arsenic pessoas.

'Fit cultural' já na entrevista de emprego

Durante a conversa, Daniella também falou sobre a expansão internacional. A Radix tem projetos ativos em mais de 40 locais nary mundo, além de um escritório nos Estados Unidos. Essa presença planetary exigiu uma nova abordagem para temas como diversidade, comunicação e trabalho híbrido.

A área de RH da Radix também precisou se adaptar ao crescimento. Os processos de seleção, por exemplo, não priorizam apenas experiência ou domínio técnico. A empresa busca pessoas curiosas, éticas e com vontade de aprender.

“A gente contrata pelo potencial de carreira, não só para preencher uma cadeira”, afirmou Daniella.

Na prática, isso significa avaliar o chamado "fit cultural" já nary processo seletivo, com perguntas que buscam entender como o candidato lida com conflitos, como aprende com erros e como se comporta diante de situações adversas.

Para sustentar a cultura em meio ao crescimento, o RH também passou a investir em comunicação constante, treinamentos e rituais internos. Tudo para garantir que a cultura bash dia a dia — a cultura “falada” — esteja alinhada com os valores da empresa.

Outro tema discutido nary encontro foi o uso de inteligência artificial. A Radix já tem projetos com IA para automatizar rotinas de segurança e análise de dados. E estuda como essas ferramentas podem ajudar a tornar arsenic lideranças mais eficazes, por exemplo com indicadores sobre o clima dos times.

A área de gente e gestão também acompanha os avanços em IA com o olhar voltado para o futuro bash trabalho. A expectativa é que a automação ajude os líderes a dedicarem mais tempo ao que não pode ser automatizado: a escuta, o diálogo e a construção de relações de confiança.

No Clube CHRO EXAME, os executivos reforçaram que, mesmo com mudanças nary mercado e com a chegada de novas tecnologias, a Radix quer manter suas raízes. “A gente acredita que empresa boa mesmo é aquela que cresce sem esquecer de onde veio”, disse Chachá.

Veja quem esteve na edição de dezembro bash Clube CHRO EXAME Rio de Janeiro.

  • C-levels de RH membros e convidados bash  Clube CHRO bash  Rio de Janeiro da Exame Saint Paul In Company, com CEO da Radix, João Carlos Chachamovitz.

    1/5 C-levels de RH membros e convidados bash Clube CHRO bash Rio de Janeiro da Exame Saint Paul In Company, com CEO da Radix, João Carlos Chachamovitz. (C-levels de RH membros e convidados bash Clube CHRO bash Rio de Janeiro da Exame Saint Paul In Company, com CEO da Radix, João Carlos Chachamovitz.)

  • Roberta Oliveira (CHRO Ocean Pact), Martha Didier ( Relacionamento Executivo In Company Exame Saint Paul), Alessandra Nogueira  (CHRO Subesea7) e Andrea Simões (CHRO da Log-in Lógística), Daniella Gallo (CHRO Radix), Maria Antonietta (CHRO TIM), Alea Fiszpan (CHRO Wilson Sons)

    2/5 Roberta Oliveira (CHRO Ocean Pact), Martha Didier ( Relacionamento Executivo In Company Exame Saint Paul), Alessandra Nogueira (CHRO Subesea7) e Andrea Simões (CHRO da Log-in Lógística), Daniella Gallo (CHRO Radix), Maria Antonietta (CHRO TIM), Alea Fiszpan (CHRO Wilson Sons) (Roberta Oliveira (CHRO Ocean Pact), Martha Didier ( Relacionamento Executivo In Company Exame Saint Paul), Alessandra Nogueira (CHRO Subesea7) e Andrea Simões (CHRO da Log-in Lógística), Daniella Gallo (CHRO Radix), Maria Antonietta (CHRO TIM), Alea Fiszpan (CHRO Wilson Sons))

  • C-level de RHs interagindo durando o encontro bash  Clube CHRO bash  Rio de Janeiro

    3/5 C-level de RHs interagindo durando o encontro bash Clube CHRO bash Rio de Janeiro (C-level de RHs interagindo durando o encontro bash Clube CHRO bash Rio de Janeiro)

  • CEO da Radix, João Carlos Chachamovitz e CHRO da Radix, Daniella Gallo

    4/5 CEO da Radix, João Carlos Chachamovitz e CHRO da Radix, Daniella Gallo (CEO da Radix, João Carlos Chachamovitz e CHRO da Radix, Daniella Gallo)

  • Clube CHRO bash  Rio de Janeiro da Exame Saint Paul In Company

    5/5 Clube CHRO bash Rio de Janeiro da Exame Saint Paul In Company (Clube CHRO bash Rio de Janeiro da Exame Saint Paul In Company)

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