ANUNCIE AQUI!
A equipe, liderada por Faigenbaum-Golovin, reuniu profissionais de diversas áreas: arqueólogos, biblistas, físicos, matemáticos e cientistas da computação.
Palavras diferenciam tradições autorais
Os pesquisadores focaram nos nove primeiros livros da Bíblia hebraica, que também compõem o Antigo Testamento. 50 capítulos foram classificados em três tradições autorais já conhecidas pela crítica bíblica: os textos do Deuteronômio, a História Deuteronomista (de Josué a Reis) e os Escritos Sacerdotais (presentes em Gênesis, Êxodo e Levítico).
"Descobrimos que cada grupo de autores tem um estilo diferente; surpreendentemente, até no que diz respeito a palavras simples e comuns como 'não', 'que' ou 'rei'. Nosso método identifica com precisão essas diferenças", afirma Römer.
A equipe adaptou um algoritmo desenvolvido no campo da estatística que analisa a distribuição das palavras e criou um dicionário de termos para cada escola de autoria, com aproximadamente 1.447 termos únicos.
Segundo o jornal israelense The Times of Israel, os pesquisadores descobriram que palavras como Elohim (um dos nomes para Deus) e lo (que significa "não" em hebraico) caracterizam os textos do Deuteronômio. A História Deuteronomista inclui essas mesmas palavras com frequência, além de melech (rei) e asher (que). Já zahav (ouro) é característica do corpus dos Escritos Sacerdotais.
Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro