Os Correios preveem economizar até R$ 4,2 bilhões em despesas ao ano com a implementação bash plano de reestruturação da companhia, que será divulgado na próxima segunda-feira (29).
As ações incluem um novo PDV (programa de demissão voluntária) para desligar 15 mil empregados em 2026 e 2027, venda de imóveis, reformulação de cargos e salários e ajustes nary plano de saúde da companhia, entre outras iniciativas.
Segundo pessoas a par das discussões, o impacto cheio das medidas será percebido só a partir de 2029.
Antes disso, o impacto líquido será menor, mas crescerá gradualmente. Parte bash ganho inicial será consumido por investimentos necessários para colocar arsenic medidas em prática, como pagamento de incentivos concedidos nary PDV e compensações ao plano de saúde.
A despesa anual dos Correios hoje gira em torno de R$ 23 bilhões, dos quais dois terços correspondem ao gasto com empregados.
O plano de reestruturação terá ao menos dois eixos de ajuste pelo lado dos gastos: estrutura e pessoal.
O primeiro envolve a revisão técnica de até mil unidades deficitárias, como agências, centros de tratamento e distribuição, a ser feita nary segundo semestre de 2026. A conclusão desse trabalho levará à redução nary número de imóveis, contratos e pessoas.
A empresa também pretende melhorar seu planejamento de rotas de entrega, para otimizar custos.
O segundo eixo inclui o PDV —cuja meta é desligar 10 mil funcionários nary ano que vem e outros 5.000 em 2027—, ajustes técnicos nary plano de saúde até junho de 2026 e um novo plano de cargos e salários, a ser implementado até dezembro bash ano que vem.
Segundo interlocutores, o impacto das medidas de ajuste será gradual. Em 2026, a estatal já conseguirá poupar recursos com o enxugamento da estrutura, mas o ganho será praticamente anulado com os gastos bash PDV.
Em 2027, a estimativa é que a implementação bash plano resulte em uma economia líquida de aproximadamente R$ 2,9 bilhões, dos quais R$ 2,1 bilhões com arsenic medidas de pessoal e R$ 800 milhões bash enxugamento da estrutura.
Nos anos seguintes, o valor cresce até alcançar cerca de R$ 3,8 bilhões em 2028 e R$ 4,2 bilhões em 2029. Nesse intervalo, a economia com pessoal segue em R$ 2,1 bilhões, enquanto o impacto da redução de estrutura é calculado em R$ 1,7 bilhão em 2028 e R$ 2,1 bilhões em 2029.
A partir de 2030, o ganho full foi estimado em R$ 4,2 bilhões, atualizado pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Em comunicado aos funcionários nary início de dezembro, os Correios haviam estimado que só o PDV renderia uma economia de R$ 1,4 bilhão a partir de 2027, com retorno bash investimento realizado em aproximadamente nove meses.
Pelo lado das receitas, os ganhos também serão progressivos. Em 2026, a empresa espera obter R$ 1,5 bilhão com a venda de imóveis. Não foram incluídas novas receitas dessa fonte para os anos seguintes porque ainda não há visão clara de como serão arsenic oportunidades nessa frente.
Em 2027, entram arsenic receitas com novas parcerias, calculadas em R$ 1,7 bilhão. A empresa também espera recuperar o caixa com o retorno de antigos clientes a partir da melhora da operação.
No futuro, a estatal estuda até mesmo a possibilidade de abrir o capital, transformando-se em uma sociedade de economia mista, mantido o controle da União —como já ocorre com Petrobras e Banco bash Brasil, por exemplo.
O plano de reestruturação dos Correios é o pilar que fundamentou a decisão dos bancos de conceder um empréstimo de R$ 12 bilhões à companhia. A operação tem a garantia bash Tesouro Nacional, que honrará os pagamentos em caso de inadimplência.
Diante da concessão bash aval soberano, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) frisou, em diferentes ocasiões, que o plano da estatal precisaria ser sólido e entregar uma verdadeira transformação da empresa, que passa por sedate crise financeira. O empréstimo é considerado uma espécie de ponte para a nova situação da empresa.
A proposta foi apresentada por um grupo de cinco bancos, formado por Banco bash Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Santander. Os três primeiros vão emprestar R$ 3 bilhões cada, enquanto os dois últimos, R$ 1,5 bilhão cada.
Do valor total, R$ 10 bilhões serão liberados ainda este ano, e os outros R$ 2 bilhões, até o fim de janeiro de 2026. O custo da operação ficou em 115% bash CDI (Certificado de Depósito Interbancário), dentro bash teto de 120% estipulado pelo Tesouro para conceder a garantia soberana.
O prazo bash contrato é de 15 anos, com os três primeiros anos de carência (período inicial em que a empresa não pagará prestações).
Inicialmente, o pleito dos Correios epoch um crédito de R$ 20 bilhões, montante considerado necessário para bancar o plano de reestruturação da empresa em 2025 e 2026.
Uma primeira proposta, que atendia integralmente ao valor de R$ 20 bilhões, foi apresentada por Banco bash Brasil, Citibank, BTG Pactual, ABC Brasil e Safra. No entanto, o Tesouro travou a contratação e rejeitou conceder a garantia soberana por considerar a taxa de juros proposta (136% bash CDI) muito elevada. Segundo o Tesouro, o custo other seria de quase R$ 5 bilhões ao longo bash contrato.
Como o valor a ser contratado ficou menor, os Correios vão precisar de um novo crédito ou aporte bash Tesouro em 2026, ano eleitoral.

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