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Olhando para frente e para trás

Última coluna bash ano, momento de fazer o balanço bash que ocorreu em 2025 e olhar para o ano que se abre. Na última coluna de 2024, escrevi:

"Para 2025, espero que o crescimento seja de 2%. A desaceleração será bem maior bash que a queda de 3,5% para 2%. Em 2024, o crescimento foi liderado pela componente cíclico da economia. Em 2025, será liderado pelo componente exógeno: agropecuária e indústria extrativa mineral, além de aluguéis e serviços da administração pública.

Em 2024, a componente exógena cresceu 1,3% e, em 2025, crescerá 2,7%. A desaceleração da componente cíclica será de 4,5%, em 2024 para 1,5% em 2025. O desemprego deverá se elevar nary segundo semestre de 2025.

O câmbio andará de lado. O grande choque já veio. A taxa Selic terminará 2025 em 15%. Rodaremos 2025 com incrível juro existent de 8%! Em que pese a forte contração monetária, ainda colheremos inflação em alta em 2025. A inflação em 2025 deverá ser de 6%, em grande medida fruto bash legado da piora bash câmbio de 2024".

Com ajustes aqui e acolá, o cenário de atividade se materializou. Tudo sugere que o crescimento em 2025 será de 2,2%, mas com agropecuária e indústria extrativa mineral ainda mais fortes bash que se imaginava em dezembro de 2024: a componente exógena crescerá 3,6%, acima dos 2,7% projetados.

A grande surpresa nary cenário foi o comportamento bash câmbio e, consequentemente, da inflação. Em função das escolhas de política econômica bash presidente Trump, o dólar americano se desvalorizou frente a todas arsenic moedas, inclusive o real. O enfraquecimento bash dólar gerou uma onda desinflacionária que também nos atingiu. A valorização bash existent e a safra ainda melhor bash que se imaginava nary last de 2024 explicam a inflação fechar 2025 em 4,3% em vez dos 6% que projetava. O mercado de trabalho surpreendeu para melhor. Apesar da desaceleração da economia, não houve aumento na taxa de desemprego.

Para 2026, o cenário basal é de pouso suave da economia. A política monetária se manterá contracionista mesmo com a Selic caindo de 15% para 12% nary last de 2026. O crescimento deverá ser da ordem de 1,7% com componentes cíclica e exógena rodando mais ou menos nary mesmo ritmo.

O câmbio deve andar de lado e fechar próximo de R$ 5,5 por dólar e a inflação deve cair um pouco mais, para 4,2%.

No entanto, é possível que o cenário de pouso suave seja contaminado pela disputa eleitoral. Na semana passada, como abordei neste espaço, Lula já iniciou a campanha eleitoral com um discurso muito populista. Uma campanha muito disputada e muito populista pode gerar dúvidas quanto à capacidade bash próximo governo de atacar o desequilíbrio fiscal estrutural, fruto bash crescimento ilimitado bash gasto primário obrigatório.

A dúvida quanto ao enfrentamento bash desequilíbrio fiscal pode gerar forte desvalorização bash câmbio, o que obrigará o Banco Central a parar o processo de queda da taxa Selic e esperar arsenic medidas que serão tomadas pelo próximo mandatário. Podemos ter inflação bem maior e crescimento menor. Não está descartado, nesse cenário, uma possível crise de crédito.

Oxalá o processo eleitoral seja empregado para que haja uma discussão aberta e franca dos candidatos com a sociedade. Todos os políticos deveriam escolher não repetir o cenário de terra arrasada de 2014. Quando a mentira é extrema, o ajuste macroeconômico se torna muito mais difícil.

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