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Pré-candidato declarado à presidência da República nas eleições gerais de 2026, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), aposta que múltiplas candidaturas de políticos do centro e da direita ao Palácio Planalto podem ser uma forma de viabilizar uma vitória deste campo contra o PT. Caiado visitou Porto Alegre nesta quarta-feira (11), quando participou da reunião-almoço Tá Na Mesa, promovida pela Federasul.
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Pré-candidato declarado à presidência da República nas eleições gerais de 2026, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), aposta que múltiplas candidaturas de políticos do centro e da direita ao Palácio Planalto podem ser uma forma de viabilizar uma vitória deste campo contra o PT. Caiado visitou Porto Alegre nesta quarta-feira (11), quando participou da reunião-almoço Tá Na Mesa, promovida pela Federasul.
“Nós temos, no sistema eleitoral brasileiro, dois turnos, e o que deve acontecer neste momento é que todos os governadores que estão encerrando os seus mandatos, e até mesmo o caso do Tarcísio (de Freitas, governador de São Paulo) que está no meio do seu primeiro mandato, todos são pré-candidatos. Essa é a beleza do primeiro turno”, pontuou o governador goiano.
Questionado sobre uma possível construção de projeto à Presidência com o governador gaúcho Eduardo Leite (PSD), que também se coloca como pré-candidato, Caiado disse que cada um deve trabalhar junto ao seu respectivo partido. “Eu acho que todos nós temos que nos colocar (como candidatos). Eu acho que não existe no primeiro turno uma pré-seleção de candidaturas. Eu acho que todos aqui, com os seus partidos políticos, devem se colocar”, disse.
A candidatura de Caiado é uma alternativa à direita diante da atual inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que reiteradas vezes manteve a sua posição de pré-candidato ao Planalto em 2026, mesmo que isso esteja inviabilizado pela Justiça Eleitoral. Neste sentido, o governador de Goiás afirmou que se reuniu com Bolsonaro na sede do executivo de São Paulo, o Palácio dos Bandeirantes, junto dos outros governadores e pré-candidatos à Presidência Romeu Zema (Novo-MG) e Ratinho Júnior (PSD-PR), além de Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Conforme Caiado, o ex-presidente indicou aos políticos presentes que trabalhem por conta própria em suas candidaturas. “Ele (Bolsonaro) disse: 'vocês caminhem, eu também vou levar a minha campanha, e decidiremos lá na frente'. Então não tem motivo nenhum de a gente não continuar trabalhando, fazendo com que sejamos conhecidos, e que isso que é importante”, contou o goiano.
Nesta linha, o governador de Goiás disse apostar em múltiplas candidaturas do centro e da direita para que, no segundo turno, haja uma convergência em torno de um nome, com vistas a derrotar o PT na disputa. “Todos nós vamos para o primeiro turno, e isso é normal na vida política. Agora, quem for para o segundo turno, terá aí a convergência de todos os candidatos, e aí é que estou muito esperançoso que, com muito trabalho, nós derrotaremos o PT no segundo turno”, afirmou Caiado.
O goiano ainda citou a primeira eleição presidencial direta após a redemocratização, em 1989, em que foram registradas 22 chapas à Presidência e, entre elas, a do próprio Caiado, que recebeu apenas 1.838 votos naquela oportunidade. O governador de Goiás pontuou que, após um primeiro turno com uma ampla gama de candidaturas, na segunda etapa houve maior convergência da direita em torno de Fernando Collor de Melo, que posteriormente venceu Lula no pleito final.
Para concretizar a sua candidatura, Caiado precisará renunciar ao governo de Goiás seis meses antes do primeiro turno. Ele afirmou que irá transferir o cargo ao seu vice, Daniel Vilela (MDB), e que, após, se dedicará integralmente a percorrer o Brasil e se aprentar aos eleitores.
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