A PNAD Contínua para o trimestre encerrado em novembro de 2025 registrou a menor taxa de desocupação desde 2012, o início da pesquisa: 5,2% da força de trabalho do país. Este indicador vem mostrando, sucessivamente, as menores taxas da série histórica, desde o trimestre encerrado em junho de 2025. No trimestre encerrado em novembro, a PNAD Contínua encontrou 5,6 milhões de pessoas em busca de trabalho, o menor número de desocupados já registrado pela pesquisa. Ao longo da série histórica, o maior contingente de desocupados ocorreu no trimestre encerrado em março de 2021, auge da pandemia de Covid-19, quando esse indicador chegou a 14,9 milhões de pessoas.
A menor desocupação da série histórica foi acompanhada por um novo recorde no número de pessoas ocupadas no país: 103,2 milhões. Com isso, o nível de ocupação, isto é, a proporção de pessoas com 14 anos ou mais de idade que estavam trabalhando, chegou ao maior percentual da série histórica da PNAD Contínua: 59%. Para Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE, "a manutenção do contingente de trabalhadores em elevado patamar ao longo de 2025 tem assegurado a redução da pressão por busca de trabalho, reduzindo consideravelmente a taxa de desocupação".
Frente ao trimestre móvel anterior, o único grupamento de atividade com aumento significativo de pessoas ocupadas foi o de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com uma alta de 2,6%, ou 492 mil pessoas ocupadas a mais. Os outros nove grupamentos ficaram estáveis. "As ocupações associadas às atividades de serviços de Educação e Saúde foram as que mais contribuíram para a expansão da ocupação no trimestre", observa Adriana.
A taxa de informalidade (proporção de trabalhadores informais na população ocupada) foi de 37,7% da população ocupada. Essa taxa ficou abaixo dos 38% observados no trimestre encerrado em agosto e também foi menor que os 38,8 % atingidos no trimestre encerrado em novembro de 2024. A variação negativa na informalidade foi influenciada pelo novo recorde no número de trabalhadores com carteira assinada, que chegou a 39,4 milhões, com estabilidade na comparação trimestral e alta de 2,6% no ano. O número de empregados no setor público também foi recorde, com alta de 1,9% no trimestre e de 3,8% no ano.
Já o número de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado ficou em 13,6 milhões, mostrando estabilidade no trimestre e caindo 3,4% no ano. Por outro lado, o número de trabalhadores por conta própria chegou a 26 milhões, novo recorde da série histórica. Na comparação trimestral, esse contingente ficou estável, mas cresceu 2,9% no ano.

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