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'Dívida não explode, mas preocupa', diz economista sobre fala de Haddad

O economista explica que essa preocupação aparece especialmente na curva longa de juros, que segue pressionada pelo risco fiscal. Ele destaca que o prêmio cobrado no Brasil é maior do que em outros emergentes.

Então, de fato, existe uma preocupação e essa preocupação aparece principalmente na curva longa de juros. Existe toda uma contestação própria até mesmo do governo de por que o juro longo é tão alto. Se pudesse traduzir, está justamente aí.
Leonardo Costa

Costa detalha que o risco fiscal embute um prêmio extra nos juros futuros, pois a expectativa é de que a dívida continue crescendo, diferentemente de outros países.

No Brasil, em relação a outros mercados emergentes, essa expectativa futura é mais alta. E por que ela é mais alta? Porque tem um prêmio que está explicada pelo risco fiscal. E o que é esse risco fiscal? É essa expectativa de trajetória crescente da dívida pública que a gente vê se materializando a cada ano.
Leonardo Costa

O economista defende que o governo precisa buscar a estabilidade da dívida, tema que deve ser central no debate eleitoral de 2025.

Não é explosivo, até porque a gente vê um crescimento bastante gradual ao longo dos anos, mas o que se espera de um governo fiscalmente responsável é olhar para essa dívida e falar, 'não, vamos encará-la e trazer ela para próxima da estabilidade', que eu acho que pode ser um grande debate para a eleição do ano que vem.
Leonardo Costa

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