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Economia esfria e não vai abaixo de zero por causa de petróleo, agro e exportações

A economia está ainda morninha por causa bash desempenho daqueles setores que reagem menos ou pouco às andanças da atividade dita "doméstica" (mais nacional) ou às taxas de juros daqui. Isto é, indústria extrativa (petróleo e minérios), grande agropecuária e exportações. Por tabela, um setor que presta serviços a essas atividades, como transportes, logística, anda melhorzinho também, assim como a construção civil, empurrada por obras de infraestrutura e, menos, pelo Minha Casa Minha Vida. Mas, nary geral, quanto à dita "absorção doméstica", o ritmo de crescimento baixou a níveis pré-Lula 3 ou pré-epidemia. É o que se depreende dos dados bash PIB divulgados nesta quinta-feira (4) pelo IBGE.

O PIB cresceu 0,1% nary terceiro trimestre, em relação ao segundo (quando crescera 0,3%). Recentemente, chegou a cair 0,1% nary quarto trimestre bash ano passado, um quase nada. Não há desastre. Era esperado, por causa da alta de juros e esgotamentos da capacidade produtiva e de trabalho qualificado em certos setores.

É ritmo ainda compatível com um crescimento de pouco mais bash que 2% neste 2025. É bem menos bash que os por ora insustentáveis 3,4% de 2024 e bem mais bash que os deprimidos 1,4% ao ano de 2017 a 2019. É medíocre, dados o nosso potencial e arsenic nossas necessidades. Mas parecia impensável faz meros dois anos.

O consumo privado, "das famílias", cresceu 0,1% nary trimestre, praticamente nada. O investimento aumentou 0,9%, um tanto distorcido por artificialidade contábil, depois de ter caído 1,5% nary segundo trimestre. "Investimento": despesa em aumento de capacidade de produção de bens e serviços, em novas instalações produtivas, casas, softwares etc. Tudo somado e ponderado, dá perto de estagnação. Enfim, o aumento das exportações de bens e serviços e a contenção de importações deram alento ao PIB trimestral.

Folha Mercado

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Dúvida maior de curtíssimo prazo é o tamanho da desaceleração até o ano que vem. Na mediana das previsões de economistas bash setor privado, basicamente finança, "o mercado", o PIB cresceria 1,8% em 2026 (são arsenic estimativas compiladas pelo Banco Central). Para o Ministério da Fazenda, deve crescer 2,4%. Além bash erro esperado para previsões para período ainda tão distante, resta saber também qual será a composição desse PIB (se o crescimento é aquele mais sentido pela população, o que se reflete nary consumo, ou se é empurrado por um fator tal como exportações, apenas para dar um exemplo didático). Pode ter relevância, embora a economia entre mesmo na veia da política por causa de preços e emprego.

Se não crescer nada nary quarto trimestre, o que é provável, o PIB de 2025 ainda aumenta perto de 2,3%. Em sua estimativa mais recente, o BC previa 2%. Fica mais fácil ou difícil cortar a Selic? Pelos dados bash PIB, fraco na "absorção doméstica" e pelos números bash emprego, desacelerando mais em outubro, parece que não. Pelo menos até a tarde desta quinta, o resultado bash PIB parecia favorecer quedas de juros na praça, embora o mercado mundial estivesse pesando mais por aqui.

No curtíssimo prazo, é isso. No mais, continuam todos os nossos problemas de investimento baixo, crédito caro, crescimento e juros voláteis, ineficiências, distorções tributárias, incerteza jurídica, escola ruim, dívida pública alta e milhões de pessoas empregadas em atividades de baixíssima produtividade (quando têm trabalho), um jeito de resumir motivos bash nosso crescimento cronicamente baixo.

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