O Ministério das Relações Exteriores confirmou nesta terça-feira (13) que o ministro Mauro Vieira conversou por telefone com o chanceler da Ucrânia, Andrii Sybiha, sobre a guerra que o país trava com a Rússia, acrescentando que a posição do Brasil é que haja a negociação direta entre os presidentes Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky.
Putin e Zelensky — Foto: Sputnik/Mikhail Metzel/Pool via Reuters; Reuters/Alina Smutko
Os dois países estão guerra desde fevereiro de 2022, quando tropas russas invadiram a Ucrânia a mando do presidente Vladimir Putin. Mesmo sem confirmação do Kremlin, há uma expectativa de que Putin e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se encontrem na Turquia para iniciar um possível diálogo.

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"Mauro Vieira sublinhou que a negociação direta entre os dois países é a fórmula defendida pelo Brasil desde o início do conflito", acrescentou o ministério.
Desde que a guerra começou, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem defendido que Putin e Zelensky sentem para negociar um acordo de paz.

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Lula também tem defendido que as negociações sejam mediadas por países aceitos pelos dois lados envolvidos na guerra, citando como possíveis mediadores o próprio Brasil, além de países como China, África do Sul e Indonésia.
Lula encontra Putin na Rússia. — Foto: Ricardo Stuckert/ Presidência da República
Divergências entre Lula e Zelensky
Apesar da defesa do Brasil para que os países cheguem a um pacto, Lula e Zelensky se distanciaram ao longo do último ano em razão de embates públicos por divergências sobre a forma de lidar com a guerra.
Lula e Zelensky - home — Foto: Estadão Conteúdo/Getty Images via AFP
Declaração conjunta Brasil-China
O presidente Lula está na China e, durante encontro com o presidente Xi Jinping, Brasil e China divulgaram uma declaração conjunta sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia.
Os dois países disseram esperar que se inicie, "no menor prazo possível", um diálogo "direto" entre os dois países, o que representa a "única forma de pôr fim ao conflito".
Xi Jinping e Lula na China — Foto: Ricardo Stuckert / Presidência da República
A declaração conjunta de Brasil e China está em linha com o que Lula vem dizendo, que só será possível Rússia e Ucrânia negociarem um eventual acordo a partir do momento em Putin e Zelensky começarem a dialogar.
"Num conflito como esse, se os dois estiverem dispostos a negociar, será muito melhor para a Ucrânia, muito melhor para a Rússia, muito melhor para a Europa e muito melhor para o mundo", concluiu Lula na ocasião.

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