O embaixador da Ucrânia no Brasil, Andrii Melnyk, criticou a forma como as discussões sobre a guerra foram conduzidas no G20. Em entrevista à GloboNews, nesta terça-feira (19), ele também minimizou as ameaças nucleares da Rússia.
Melnyk disse que o Brasil está distante da Ucrânia. O embaixador afirmou que o presidente Volodymyr Zelensky enviou uma carta a Lula pedindo para participar do G20. No entanto, segundo ele, o pedido foi negado.
Para Melnyk, o G20 poderia ter funcionado como um local onde uma nova trativa de paz entre a Rússia e a Ucrânia poderia começar a ser discutida. Para ele, o presidente Lula deveria usar a influencia que tem para ajudar a parar a guerra.
Segundo o embaixador, no primeiro dia da Cúpula do G20, na segunda-feira (18), a Rússia fez ataques contra Odessa, provocando a morte de 10 civis. Já nesta terça-feira, 12 pessoas morreram em um novo bombardeio contra o país.
Sobre as ameaças de uso de armamento nuclear por parte da Rússia, o embaixador ucraniano afirmou que o mundo não precisa levar a sério as afirmações do presidente russo, Vladimir Putin.
"Nesses mil dias de guerra já ouvimos retóricas semelhantes", disse. "Se a Rússia fosse usar armas nucleares contra a Ucrânia seria uma linha vermelha não só para nós, mas também para o Brasil e para a China. Sem dúvida a Rússia iria perder o restante da credibilidade que ainda tem."
Melnyk disse que o risco de uma escalada nuclear no conflito é "mínimo". O embaixador também descartou a possibilidade de a Ucrânia ceder território à Rússia em negociações de paz.
A declaração final do G20 pediu o fim da guerra na Ucrânia, destacando o sofrimento humano e o impacto negativo do conflito na segurança alimentar e energética global.
"Saudamos todas as iniciativas relevantes e construtivas que apoiam uma paz abrangente, justa e duradoura, defendendo todos os Propósitos e Princípios da Carta das Nações Unidas para a promoção de relações pacíficas, amigáveis e de boa vizinhança entre as nações", diz o documento.
No entanto, a declaração não fez nenhuma menção à Rússia. O país é um membro permanente do G20 e enviou o chanceler Sergey Lavrov para o encontro no Rio de Janeiro.
Para o professor Carlos Frederico Coelho, do Instituto de Relações Internacionais da PUC, a declaração deste ano foi menos incisiva do que a do encontro do G20 do ano passado.

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